quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Homem é preso no Recife portando RG com foto do ator Jack Nicholson


Um homem de 41 anos foi preso nesta terça-feira (28) suspeito de usar documentação falsa para abrir uma conta bancária em uma agência no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Uma das várias carteiras de identidade em nome de outras pessoas que estavam com o suspeito tinha uma foto do ator norte-americano Jack Nicholson, em nome de João Pedro dos Santos. Não existe nenhuma semelhança física entre o suspeito e o ator.

O suspeito foi detido no interior do estabelecimento por agentes da Polícia Civil e levado à delegacia do bairro para prestar depoimento. “Ele negou tudo. Disse que só vai falar em juízo”, afirmou o delegado Erivaldo Guerra, responsável pelo caso. O suspeito deverá responder pelos crimes de uso de documento falso e falsificação de documento público. Ainda hoje, o suspeito segue para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, no Grande Recife.

 Homem foi preso com vários documentos falsos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Fonte: G1

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Resolução do CNJ tenta facilitar reconhecimento de paternidade Resolução do CNJ tenta facilitar reconhecimento de paternidade

O CNJ editou, recentemente, o provimento n. 16, que dispõe sobre o procedimento a ser realizado pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, quando se depararem com pedidos de registros de pessoas sem paternidade estabelecida.
Referido provimento é corolário do programa “Pai presente”, criado para obtenção do reconhecimento da paternidade de alunos matriculados na rede de ensino, ante a existência de um número elevado de alunos os quais não possuíam, no registro civil, informação sobre o nome do pai.
Devido ao resultado satisfatório do referido programa, o provimento surgiu visando facilitar às mães de filhos menores e também aos filhos maiores de idade, registrados sem paternidade reconhecida, a indicação do nome do suposto pai para o início do procedimento previsto na Lei 8.560/92.
A nova regra prevê que o Oficial, perante o qual houver comparecido a pessoa interessada, remeterá ao Juiz termo constando dados fornecidos pela mãe ou pelo filho maior, com o maior número possível de elementos para identificação do genitor. O passo seguinte será a notificação do suposto pai para que se manifeste sobre a paternidade. Havendo concordância, a inclusão do nome do pai será realizada na certidão de nascimento, caso contrário os autos serão remetidos para o Ministério Público ou Defensoria Pública, para que promovam a ação de reconhecimento de paternidade.
Fonte:
BRASIL. Reconhecimento de paternidade fica mais fácil com novas regras do CNJ. Arpen Brasil.  Disponível em http://www.arpenbrasil.org.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=83.  

Comissão de Direitos Humanos discute o fim do fator previdenciário

Aposentados, pensionistas e representantes dos trabalhadores da iniciativa privada e de sindicatos se reuniram para discutir sobre uma nova política de valorização dos benefícios daqueles que ganham acima do salário mínimo e principalmente para defender o fim do fator previdenciário. O assunto foi debatido pela Comissão de Direitos Humanos, por requerimento do senador Paulo Paim.

Para eles, o atual sistema de cálculo dos benefícios desde quando foi criado prejudica os aposentados. Dentre os presentes o representante da Nova Central Sindical, Celso de Miranda Pimenta, defendeu a imediata extinção do método de cálculo, afirmando que “não há remédio para um mal incurável”.

Já o representante do Ministério da Previdência Social, Dênisson Almeida Pereira, admitiu que o fator previdenciário acabou provocando a redução do valor médio dos benefícios, sendo que o objetivo inicial não era este. E como consequência disto, segundo ele, muitos aposentados continuaram a trabalhar, fazendo da aposentadoria uma forma de completar a renda.

Na audiência, alguns dos convidados apresentaram alternativas ao fator previdenciário. A Força Sindical, por exemplo, defendeu um sistema em que tempo de contribuição seja valorizado e em que o aposentando tenha idêntica remuneração ao do período da ativa.

O aumento dos reajustes para aposentados e pensionistas que ganham acima do mínimo também foi tema de discussão na audiência, e os convidados foram unânimes na defesa de um reajuste real dos benefícios superior à inflação.


Fonte:
BRASIL. Senado. Aposentados e representantes de trabalhadores pedem fim do fator previdenciário. 27 de fev. de 2012. Disponível em: http://www.senado.gov.br/noticias/aposentados-e-representantes-de-trabalhadores-pedem-fim-do-fator-previdenciario.aspx

Graças Meu DEUS

Vidente morre e acerta previsão!

Eu pensava que era só ficção...
































Um amigo chamado Jesus

Todos têm um amigo inseparável e único, o nome dele é Jesus.
Ele nos socorre sempre, está sempre preocupado conosco,
mesmo muitas vezes nos esquecendo Dele, Ele nunca nos esquece.
Está em todos os momentos de nossa caminhada ao nosso lado,
orientando e nos amando incondicionalmente,
nós é que não estamos sempre dispostos
a conversar com Ele e receber sua ajuda.
Quando estamos desesperados em nossas dificuldades
é Ele que nos ampara e nos mostra as resoluções.
Sempre deixa para nós uma porta aberta.
Procura carregar-nos no colo todas as vezes que nossas
pernas não têm mais força para caminhar.
Enxuga nossas lágrimas de dor e sofrimento,
somente através do amor que nos transmite.
Se você esqueceu que tem esse amigo,
então retome a consciência de sua vida e
procure-o através da prece
e diga a Ele que o ama e que é parte fundamental
para atingir os objetivos da sua vida.

Doadora de óvulo não é parente, diz juíza. Ex-par de lésbicas se desentendeu, uma gestou o bebê com óvulos da outra. De quem é o filho?

Ex-par de lésbicas, que viveu junto por seis anos, se desentendeu no começo da gravidez. Filho está com a mãe que gestou o bebê; demanda judicial já dura três anos.
Duas enfermeiras - Gisele, 46 de idade e Amanda 42 - (*) , viveram juntas durante seis anos. No terceiro ano de união, decidiram ter um bebê por meio da fertilização in vitro.
Gisele cedeu os óvulos, que foram fecundados com espermatozoides de um doador anônimo e, depois, transferidos para o útero de Amanda. Na primeira tentativa, o tratamento não deu certo. Na segunda, a receptora engravidou de um menino.
O caso agora está em Juízo, onde uma decisão de primeiro grau afirmou que "doadora de óvulo não é parente da criança gestada".
As informações são do jornal Folha de S. Paulo, em sua edição de ontem. A matéria é assinada pela jornalista Claudia Collucci.
"Ouvir o coraçãozinho dele foi muito emocionante. Desde aquele momento, ele é a pessoa mais importante da minha vida", diz Gisele, com os olhos marejados.
Durante a gravidez, o par de lésbicas começou a se desentender. Gisele queria que seu nome também figurasse no registro de nascimento do filho; Amanda rejeitou a ideia. "Ela alegava que ele sofreria discriminação", diz Gisele.
Em 2008, o par de lésbicas se separou e Amanda ficou com a guarda do menino. "Cedi a todas exigências dela; deixei carro, deixei apartamento; saí com a roupa do corpo."
Segundo Gisele, a ex-companheira tornou-se evangélica e passou a negar a homossexualidade. "Ela escondia meu filho de mim. Sentia prazer em ver meu desespero."
Gisele entrou com uma ação pedindo o reconhecimento de maternidade, mas a sentença foi de improcedência do pedido.
Ao assumir o caso, a advogada Patrícia Panisa mudou de estratégia. "Naquele momento, os direitos dos casais homoafetivos ainda não estavam tão definidos e não adiantava insistir no reconhecimento da maternidade" - diz a profissional da Advocacia.
Patrícia optou por entrar com uma ação pedindo a guarda compartilhada da criança e visitas regulares. As visitas foram autorizadas, mas o pedido de guarda ainda não foi julgado.
Novos desdobramentos
Em dezembro passado, a relação do ex-par azedou ainda mais. "Eu iria passar o Natal e metade das férias com meu filho. Mas, novamente, ela escondeu ele e só consegui encontrá-lo com um mandado de busca e apreensão."
A advogada de Gisele entrou então com um pedido de reversão de guarda, sem desistir do pedido da ação principal ainda não julgada.
"A juíza negou a reversão de guarda, alegando que não tenho parentesco com ele. Fiquei indignada. Ele tem os meus genes, é a minha cara", diz Gisele. Sua advogada recorreu da decisão.
Gisele afirma que reúne provas de que Amanda negligencia nos cuidados do filho. "É comum ela deixá-lo trancado em casa sozinho. Já dei um celular com crédito para ele me ligar quando isso acontecer, mas ela fica com o aparelho. Eu me desespero pensando: e se ele passa mal? E se a casa pega fogo?"
Contraponto
A Folha de SP tentou falar com Amanda, mas, segundo seu advogado, ela não foi encontrada. 

(*) Nota do editor - Os nomes usados são fictícios; o caso corre em segredo de Justiça.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Procedimento para reconhecer paternidade é regulamentado em todo País

Todas as crianças, adolescentes e jovens brasileiros têm mais um incentivo para ter o nome do pai em sua certidão de nascimento. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou no dia 17 o Provimento nº16 que permite que mães, mesmo sem a presença do homem, possam registrar seus filhos. Essa iniciativa pode beneficiar os quase 5 milhões de estudantes brasileiros (dado do Censo Escolar de 2009) que não têm a paternidade reconhecida.
Além de mães, pessoas maiores de 18 anos que não têm o nome do pai no registro civil poderão procurar os cartórios e indicar o nome do genitor. Após a indicação, o juiz escutará a mãe e notificará o pai. Se o reconhecimento não for espontâneo, o Ministério Público ou a Defensória Pública irá propor a ação de investigação de paternidade.

Direito à identidade - As consequências do não reconhecimento de paternidade são severas. De acordo com a advogada Maria Berenice Dias, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), isso retira do filho o direito à identidade, o mais significativo atributo da personalidade. Ainda segundo Berenice, isso afeta o desenvolvimento da pessoa que deixa de contar com o auxilio de quem deveria assumir as responsabilidades parentais. "A mãe acaba onerada por assumir sozinha um encargo que não é só seu".
Trabalho árduo - Não é a primeira vez que o CNJ busca reverter a situação de crianças, jovens e adultos que não têm a paternidade reconhecida. Em 2010 o Provimento n° 12 determinou que as corregedorias dos tribunais informassem aos juízes os nomes dos alunos que não têm o nome do pai no registro civil.
Desde então, iniciativas para regularizar esta situação se espalharam pelo Brasil. Na Bahia, o projeto Pai Presente já realizou, de acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), 320 reconhecimentos de paternidade em três etapas de atuação. A próxima fase começa em março.

Já o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) inaugurou em agosto um Centro de Reconhecimento de Paternidade que atende mulheres que desejam regularizar a situação de seus filhos. Em Mato Grosso, o TJ já realizou quatro mutirões de reconhecimento de paternidade, em cada ação são realizadas uma média de 100 audiências.

Confira aqui a íntegra do provimento

Fonte: IBDFAM

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Objetos metálicos caem do céu no Maranhão

Dois objetos metálicos caíram do céu no Maranhão na última quarta-feira, 22, e assustaram moradores das cidades de Anapurus e Santa Inês. Em Anapurus, uma esfera de 1 m de diâmetro e peso estimado entre 30 e 45 kg ficou presa em uma árvore. Já em Santa Inês, pedaços de metal foram encontrados. 

De acordo com Manuel Costa, presidente da Sociedade de Astronomia do Maranhão, que analisou imagens do objeto que caiu em Anapurus, é certo que o objeto estava fora da atmosfera terrestre. "Provavelmente é uma parte de satélite, lixo espacial", afirma. 

A análise de algumas características ajuda a entender do que pode se tratar: "O objeto possui uma espécie de engrenagem, em formato de anel, que sugere uma estrutura de conexão. Na superfície existem marcas de corrosão por derretimento, e também alguns pontos chamuscados, que indicam que ele caiu em grande velocidade e as marcas surgiram em razão do atrito e da pressão do ar", explica Costa. 

Neste caso do objeto esférico, segundo Costa, os moradores afirmam que viram no céu uma claridade muito forte e depois ouviram um estrondo. "O objeto, então, teria ficado preso em uma árvore. Mas os relatos são bem simples, então não podemos confiar e precisamos estudar a esfera", diz. "Planejamos mandar uma expedição o quanto antes para o local", conta. 

Em Santa Inês, acredita-se que os pedaços metálicos encontrados sejam pedaços de fuselagem de alguma aeronave. Eles também foram encontrados após moradores escutarem um forte estrondo. 

Para Costa, o caso lembra um ocorrido em Rio Verde, no Estado de Goiás, em 2008. Daquela vez, um objeto metálico parecido caiu na cidade, e os depoimentos são semelhantes, mostrando que deve se tratar de lixo espacial.
A Aeronáutica, por meio do Capitão Ribeiro, da assessoria de imprensa, afirma que enviará uma equipe até Anapurus para recolher o objeto e levar para a base de Alcântara, também no Maranhão, onde a esfera será analisada. 

Caso a peça seja de uma aeronave brasileira, a responsabilidade da análise será da Aeronáutica. "Porém, caso não seja de uma aeronave, ou se for de outro país, enviaremos o objeto para a Agência Espacial Brasileira, que entrará em contato com a agência responsável", afirma Ribeiro. 

Fonte: Terra

SENADOR ARMANDO MONTEIRO PODE UNIR CINTRA GALVÃO, MARCO COCA COLA E MENDONÇA FILHO EM BELO JARDIM

Frevo pernambucano pode se tornar patrimônio imaterial da humanidade

O frevo, música tradicional do estado de Pernambuco, pode se tornar patrimônio imaterial da humanidade. A candidatura do ritmo foi feita pelo governo brasileiro e será analisada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) em novembro, durante um encontro em Barbados, no Caribe.

"Temos certeza que a candidatura será aprovada", afirmou o secretário de cultura do Recife, Renato Lins, ao saber da indicação. "Será o resultado de um trabalho de vários anos de revalorização do frevo". Desde 2007, o frevo já é patrimônio imaterial do Brasil.

"Depois que o frevo virou patrimônio nacional, nós preparamos um dossiê para a Unesco. Apresentamos várias candidaturas do Brasil e o frevo será o primeiro a ser julgado", afirmou o presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Luiz Fernando de Almeida.

Em 2005, outro ritmo tradicional brasileiro, o samba do recôncavo baiano, foi reconhecido pela Unesco como patrimônio imaterial da humanidade. Outros gêneros ao redor do mundo, como o tango e o fado, também já tiveram suas candidaturas aprovadas.

Segundo o secretário da cultura do Recife, a prefeitura ainda não tem nenhuma festividade definida, caso o frevo seja reconhecido pela Unesco. "Acabamos de saber da candidatura. Ainda não deu tempo de planejar nada", afirmou Renato Lins.

Uma das possibilidades estudadas, de acordo com o secretário, é adiar a inauguração do Paço do Frevo, um museu dedicado ao estilo musical, para novembro, para aproveitar a provável aprovação da candidatura.

Fonte: IG

Como Reconhecer um Homem Violento

Clique no link abaixo e faça o download a cartilha

sábado, 18 de fevereiro de 2012

“O juiz de paz na roça” em destaque no Direito e Literatura

Especialistas debatem a obra do escritor publicada em 1838

No Direito & Literatura desta semana, Lenio Streck do Instituto de Hermenêutica Jurídica (IHJ) conduz o debate entre Fausto Santos de Morais, doutorando em direito, professor da escola de direito da IMED e advogado, e Dino del Pino, doutor em letras, professor universitário e escritor da obra: "O juiz de paz na roça", de Martins Pena, publicada em 1838.
Conforme esclarece o professor de letras, "o texto inaugura, segundo o consenso dos estudiosos de teatro e literatura do Brasil, a comédia de costumes", comenta.
"A leitura do livro permite fazer uma conexão com o momento histórico-político da época: a análise do costume indica como a legislação e a constituição era aplicada pelo juiz de paz", afirma o professor de direito, que conclui: "O texto é importante para pensarmos, hoje, a forma como discutimos os modelos de juiz e de pensamento jurídico. A época nos reporta a um positivismo exegético, embora a peça nos mostre que o juiz, naquele momento, acaba exercendo o seu poder, independentemente das limitações legais".
Você pode assistir a todos os programas e, ainda, encontrar mais informações sobre este projeto inédito no Brasil no site: www.unisinos.br/direitoeliteratura.

ESPÍRITA BRINCA CARNAVAL?

 É carnaval. Puxa! Como demorou para chegar! Hora de relaxar! Hora de acabar com o estresse! Hora ansiosamente aguardada para “sair do sério.” Pierrôs, colombinas, palhaços e outras fantasias inomináveis, que muitas vezes, refletem os desejos mais íntimos e nem sempre confessáveis dos foliões, surgem do nada, guiados pelo som irresistível dos tambores e clarins, para “cair na folia.”  Quanta loucura... Mas é carnaval e no carnaval, tudo é permitido...
Marginais, no meio da multidão que pula de forma alucinada, aproveitam-se da confusão para cometer crimes. Muitos jovens e adultos, transtornados pela música hipnotizante e frenética, caem nas armadilhas das drogas alucinantes. É hora de pular, sambar e frevar, além de trocar propositais empurrões e cotoveladas. Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado...
Pelo lado espiritual, o carnaval observado do Além, é lamentavelmente muito mais triste e perigoso. Milhares de espíritos infelizes também invadem as avenidas, num triste e feio espetáculo, que transforma o carnaval em um terrível circo dos horrores de grandes e atemorizantes proporções.
A música de Caetano que diz: “Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu”, está totalmente equivocada, pois os queridos malfeitores das trevas, os “vagabundos do mundo oculto,” vão atrás sim e se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis das preferências que estes trazem escondidas no seu íntimo. Dezenas, centenas, milhares de entidades vampirescas, abraçam e se desdobram em influenciar os foliões, para juntos beberem, fumarem, se drogarem, se entregarem ao sexo desvairado e cometerem os mais tristes desatinos.
O homem vive onde e com quem se sintoniza psiquicamente. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências existentes na intimidade de cada um. E é graças a essa lei de afinidade, que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas, animalizadas, de lamentáveis conseqüências.
Quantos crimes acontecem nesses dias, quantos acidentes, quanta loucura... Tramas terríveis são ardilosamente arquitetadas no além-túmulo, esperando por esses dias em que o desequilíbrio é a tônica.
Enquanto os foliões se envolvem com o brilho dos refletores, com plumas, paetês e lantejoulas, nas avenidas feericamente iluminadas, os bons espíritos vêem e lamentam pelo ambiente espiritual deprimente, triste, envolto em escuras nuvens criadas pelas vibrações mentais negativas.
As conseqüências cruéis desse grotesco espetáculo se fazem sentir de forma rápida e inexorável. É dramática, a triste estatística de horrores, durante e após o carnaval. Crimes acontecem depois do carnaval, mas em conseqüência dele, como nos abortos realizados, fruto de envolvimentos insensatos.
Pergunte a si mesmo: vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura? Vale a pena ver seu nome na estatística de horrores que acontece no carnaval? Espero que não.
Alguns espíritas, devem estar pensando: Eu brinco, mas não faço nada de errado! É possível. Mas se você atravessar um pântano de lama fétida, local de doenças e outras mazelas, pode até acontecer de você não adoecer, mas que vai sujar-se, não há a menor dúvida...
Ah, e não venha com o exemplo do lírio belo e perfumado que brota nos pântanos. Ele nasce lá, mas seu perfume e beleza só são percebidos, quando estão longe daquele lugar.
Para atravessar a tempestade de energia negativa que envolve o carnaval, sem ser tocado por ela, só se você for alguém espiritualmente iluminado. Mas se você for tão iluminado, com certeza não estará participando do carnaval...
Mas, quem achar que está havendo exagero, ponha a fantasia de bobo da vida, a máscara da insensatez e libere geral, mas não esqueça de na 4ª feira de cinzas ao retornar para sua casa espírita, de convidar os inúmeros foliões desencarnados que estão em sua companhia, querendo mais, mais e mais.
 

O Outro lado da festa

Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.
As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.
Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.
Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.
Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.
Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.
Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.
Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.
Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.
E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.
Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.
Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.
Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...
Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.
E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.
Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.
Você sabia?
Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?
É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.
Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.
Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.

Equipe de redação do Momento Espírita, baseado nos capítulos 6 e 23 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ed. Leal.