segunda-feira, 18 de abril de 2011

TRÊS PESSOAS FAZENDO O PAPEL DE UM ÚNICO DEUS?


Se fosse ensino inequívoco e inquestionável de Jesus, creríamos. Entretanto, não O vemos em momento algum dizer, inequivocamente, que Ele era o próprio Deus. Ao contrário, inúmeras vezes se dizia Filho do Homem vejamos:
Ø      Mateus 30 vezes,
Ø      Marcos 13 vezes,
Ø      Lucas 26 vezes,
Ø      João 11 vezes.
E, pouquíssimas vezes Filho de Deus (João 3 vezes). Ser Filho de Deus, não quer dizer que era Deus, existe uma diferença inconfundível nisso. Desculpe-nos, falamos inconfundível somente para pessoas de mente aberta, não para alguns fanáticos.
Jesus nunca se proclamou ser Deus, mas, tão-somente, Filho de Deus. E a prova de que Jesus não é mesmo Deus, é que a Bíblia nos apresenta Jesus, várias vezes, orando a Deus, ao Pai, mas nunca ela nos apresenta o Pai orando para Jesus.
Sobre "O Espírito Santo", vamos abri um parênteses aqui e estender um pouco as explicações. Poucas pessoas sabem que, no original grego, fala-se em "UM Espírito Santo" (Pneuma Hagion). Como no Grego não há artigo indefinido "um", traduzindo-se essa expressão Pneuma Hagion para outras línguas que possuem o artigo indefinido, como o Português, ele deve aparecer na tradução, sob pena de a mesma ficar errada. Só se poderia colocar nas traduções o artigo definido "O" (Ho, em Grego), se ele tivesse sido empregado pelos autores no texto original sagrado, o qual ficaria assim : "Ho Pneuma Hagion".
Por outro lado, o Velho Testamento não fala em Santíssima Trindade nem em Espírito Santo , a não ser quando se refere a um santo espírito (anjo), só nos ensinando que havia um Deus único.
Isso explica porque os Cristãos, dos primórdios do Cristianismo, não conheciam a “Santíssima Trindade”, o Espírito Santo nem Jesus como sendo o próprio Deus. O Espírito Santo, sim, era conhecido, mas, como vimos, sob a forma de "um" Espírito Santo (Anjo)..., mas jamais como sendo a Terceira Pessoa da “Santíssima Trindade”, de que nem sequer se ouvia falar. Foi por isso que São Paulo disse que somos templos de UM Espírito Santo (como está no original grego).
Já a Vulgata complicou mais, ainda, a questão, pois o Latim não tem nenhum dos dois artigos. Se há expressões sem o artigo, ou seja “en pneumati hagio” ou “en pneumati theou” a tradução deveria ser UM e não “O”, independente do Tradutor ser trinitariano ou não. Mas parece que quando Ele é Protestante histórico ou Católico, aí deixa de haver imparcialidade e se diz sem nenhum pudor: “Para os Cristãos não se verifica a necessidade do artigo, pois trata-se “Do” Espírito Santo. Está aí, a clara parcialidade tendenciosa, pois independente das suas diretrizes religiosas, a gramática, se bem respeitada, não incluiria aí o artigo, mas os Tradutores das Bíblias atuais, burlando as regras gramaticais e impondo sua linha de pensamento, dizem que se trata “Do” Espírito Santo.
PNEUMA HAGION = Espírito Santo - Retirado do Livro de Pastorino Torres:
Trata-se de uma observação de lingüística: O emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito Santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão? Bem, citemos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções. Os versículos foram tirados de edições mais antigas da Bíblia, podendo já ter sido alterados nas mais recentes:

1 - Tò Pneuma Tò Hágion = O Espírito O Santo:
Mat. 12:32; Marc. 3:29; 12:36; 13:11; Luc. Ev. 3:22; 10:21; At. 1:16; 2:33; 5:3, 32; 7:51: 10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25. Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em 14:26).

2 - Pneuma Hágion (indefinido, sem artigo ) = Um Espírito Santo:
Mat. 1:18, 20; 3:11; Marc. 1:8; Luc. Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: At. 1:2, 5: 2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); João, 20:22.

3 - Tò Hágion Pneuma = O Santo Espírito (inversão):
Luc. 12:10, 12; At. 1:8: 2:38; 4:31; 9:31: 10:45; 13:4; 16:6.

                E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, Paulo em ( l.ª Cor.6:19 ), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.

                Os casos mais importantes são onde encontramos pneuma hagion com o artigo ou sem o artigo. Então o contexto precisa nos ensinar se devemos ler «O Espírito Santo» ou «Um Espírito Santo». Assim em Lucas 11: l3 todos os tradutores, não atendendo à falta do artigo definido no grego, têm «quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?» Contexto (remoto) em Mat 7:11, ensina-nos como devemos ler Lc. 11:13 «quanto mais dará o Pai celestial um Espírito Santo àqueles que lho pedirem», talvez com a simples expressão de em forma de oração: «Santifica-nos, Senhor». Por este texto vemos O Espírito Santo sendo qualificado meramente como uma dádiva, Pois Aliás, seria um tanto estranho Jesus ensinar aos discípulos a orar formalmente pelo dom do Espírito Santo antes de Ele ter sido prometido, bem sabendo que a oração não podia ser atendida senão depois da Sua ressurreição e de Pentecostes (João 7:39).

                Mudemos de assunto. A Divindade de Jesus foi aprovada no Concílio de Nicéia (325 D.C.) por um voto, apenas, de diferença, apesar da pressão do Imperador Constantino, com ameaças de punições, como o exílio no deserto, para os que votassem contra a proclamação da Divindade de Jesus, que, até então, só era aceita por uma minoria da Igreja. O famoso e respeitado Teólogo Ário era o líder dos contrários à instituição do Dogma da Divindade de Jesus, o qual contava com o apoio de mais de 300 Bispos do mundo até então Cristão.

                Como se vê, a Divindade de Jesus foi promulgada por uma espécie de "DECRETO", e não por fundamentos e estudos teológicos. Interessante, não???

                Historicamente, segundo os melhores pesquisadores teólogos, a "Santíssima Trindade", tão apregoada pelo Catolicismo, teve origem na Trindade da Índia ou na concepção caldáica da própria Divindade. Ou seja, essa "Trindade" nada mais foi que uma cópia da base fundamental de outras Religiões, bem mais antigas do que o Cristianismo. Essas outras religiões tinham por base a MITOLOGIA para justificar a "Trindade". Muitos deuses, nessas antigas religiões, são reconhecidos, mas todos são manifestações de Brahma. E junto com Vishnu e Shiva, constituem a "Santíssima Trindade" Hindu : O Trimurti, ou os três poderes, termo que foi antecedente da "Santíssima Trindade" do Catolicismo, e bem à sua semelhança.

                Portanto, a Divindade de Jesus, relacionada com a "Santíssima Trindade" tão apregoada pelo Catolicismo e adotada pelo Protestantismo, tem por base histórica MITOLOGIAS e IMPOSIÇÕES DE TIRANOS, COMO FOI O CASO DO IMPERADOR CONSTANTINO, EM 325 D.C. E os fiéis da Igreja aceitam tudo, sem questionar ... Na verdade, os fiéis Católicos adventistas, de um modo geral, nem sabem o porquê das coisas, e saem por aí proclamando "verdades" à sua maneira. Basta o Padre ou o Pastor falar que é "verdade", dizer que existe alguma passagem na Bíblia (convenientemente interpretada por suas respectivas Religiões), E TODOS ACEITAM CALADOS E RESIGNADOS!!!

                Além disso, observem as citações relativas ao Dogma da Trindade, feitas por Instituições e Estudiosos de várias partes do mundo:

The New Encyclopaedia Britannica diz: "Nem a palavra Trindade, nem a doutrina explícita, como tal, aparecem no Novo Testamento, e nem Jesus ou seus seguidores tencionaram contradizer o Shema do Velho Testamento: 'Ouve, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, é um só Senhor' (Deut. 6:4). A doutrina desenvolveu-se gradualmente com o decorrer dos séculos, enfrentando muitas controvérsias. Por volta do fim do 4.° século. a doutrina da Trindade tomou substancialmente a forma que desde então tem conservado." - (1976), Micropædia, Vol. X, p. 126.

The New Catholic Encyclopaedia diz: "A formulação de 'um só Deus em três Pessoas' não foi solidamente estabelecida, de certo não plenamente assimilada na vida cristã e na sua profissão de fé, antes do fim do 4.° século. Mas, é precisamente esta formulação que tem a primeira reivindicação ao título o dogma da Trindade. Entre os Pais Apostólicos, não havia nada, nem mesmo remotamente, que se aproximasse de tal mentalidade ou perspectiva." - (1967), Vol. XIV, p. 299.

The Encyclopedia (Americana): O Cristianismo derivou-se do judaísmo, e o judaísmo era estritamente unitário [cria que Deus é uma só pessoa]. O caminho que levou de Jerusalém a Nicéia dificilmente foi em linha reta. O trinitarismo do quarto século de forma alguma refletiu com exatidão o primitivo ensino cristão sobre a natureza de Deus; foi, ao contrário, um desvio deste ensinamento." - (1956), Vol. XXVII, p. 294L.

Segundo o Nouveau Dictionnaire Universel: "A trindade platônica, que em si é meramente um rearranjo de trindades mais antigas, que remontam aos povos anteriores, parece ser a trindade filosófica racional de atributos que deram origem às três hipóstases ou pessoas divinas ensinadas pelas igrejas cristãs. O conceito deste filósofo grego ( Platão, do 4.° século AEC ) sobre a trindade divina pode ser encontrado em todas as religiões pagãs antigas." - ( Paris, 1865-1870 ), editado por M. Lachâtre, Vol. 2, p. 1467.

The Dictionary of the Bible, diz: "A trindade de pessoas dentro da unidade de natureza é definida em termos de 'pessoa' e de 'natureza', que são termos filosóficos gregos ; na realidade, esses termos não aparecem na Bíblia. As definições trinitárias surgiram em resultado de longas controvérsias, em que estes termos e outros, tais como 'essência' e 'substância', foram erroneamente aplicados a Deus por alguns teólogos." - (Nova Iorque, 1965), p. 899.

The New Catholic Encyclopaedia admite: "A maioria dos textos do Novo Testamento revela o espírito de Deus como sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no paralelismo entre o espírito e o poder de Deus. ( 1967, Vol. XIII, p. 575 ) Diz também : "Os apologistas ( escritores cristãos gregos do segundo século ) falavam com demasiada hesitação do Espírito; pode-se adiantar até certo ponto que o fizeram de modo impessoal demais." - Vol. XIV, p. 296.

The Dictionary of Religious Knowledge ( Dicionário de Conhecimento Religioso ), de Abbott, chama a Trindade de característica "deveras marcante" da religião hinduísta, sendo "discernível" nas antigas religiões pré-cristãs da Pérsia, do Egito, de Roma, do Japão, da Índia e da Grécia. O Professor Hopkins responde: "A doutrina da trindade era evidentemente desconhecida de Jesus e de Paulo; de qualquer modo, eles nada dizem sobre ela." - Origin and Evolution of Religion ( Origem e Evolução da Religião ).

Newman em The Development of Christian Doctrine ( O Desenvolvimento da Doutrina Cristã ), página 15, escreveu que os credos antes do tempo de Constantino não faziam qualquer menção dela. "Fazem deveras menção de Três; mas, nunca se declara, e jamais se poderia deduzir deles que haja qualquer mistério na doutrina, que os Três são Um, que Eles sejam coiguais, coeternos, todos incriados, todos onipotentes, todos incompreensíveis".

Reconhece a New Catholic Encyclopedia ( Nova Enciclopédia Católica ): "Há o reconhecimento, por parte de teólogos bíblicos, inclusive um número constantemente crescente de católicos-romanos, de que não se deve falar de Trinitarismo no Novo Testamento sem séria qualificação. Há também o reconhecimento intimamente paralelo, por parte dos historiadores de dogmas e dos teólogos sistemáticos de que, quando se fala deveras de Trinitarismo inqualificado, já se passou do período das origens cristãs para, digamos, o último quadrante do 4.° século. Foi somente então que aquilo que se poderia chamar de dogma trinitário definitivo, 'Um Deus em três Pessoas' tornou-se cabalmente assimilado na vida e no pensamento cristãos."

The Catholic Encyclopedia for School and Home ( Enciclopédia Católica Para a Escola e o Lar ) admite : "A Trindade era desconhecida das pessoas antes do tempo de Nosso Senhor".

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge ( Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog ) indica: "Muitos dos cristãos primitivos, por sua vez, sentiam peculiar atração pelas doutrinas de Platão, e as empregavam quais armas para a defesa e extensão do Cristianismo, ou colocavam as verdades do Cristianismo numa moldura platônica. As doutrinas do Logos ("a Palavra" em grego ) e da Trindade obtiveram seu formato dos Padres gregos que, se não educados nas escolas, foram muito influenciados, direta ou indiretamente pela filosofia platônica, em especial em sua forma judaico-alexandrina.

The Illustrated Bible Dictionary (Dicionário Bíblico Ilustrado - Protestante ) declara: "A palavra Trindade não é encontrada na Bíblia. Não achou um lugar formal na teologia da igreja até o 4.° século. Embora não nos forneça uma doutrina formulada da Trindade, contém todos os elementos com os quais a teologia formulou a doutrina."

The New International Dictionary of the New Testament Theology declara: "Tudo isto sublinha o ponto de que o Cristianismo primitivo não dispunha de uma doutrina explícita da Trindade, tal como foi subseqüentemente formulada nos credos da igreja primitiva".

No prefácio do livro History of Christianity ( História do Cristianismo ), de Edward Gibbon, lemos: "Se o paganismo foi conquistado pelo cristianismo, é igualmente verdade que o cristianismo foi corrompido pelo paganismo. O puro deísmo dos primeiros cristãos foi mudado, pela Igreja de Roma, para o incompreensível dogma da trindade. Muitos dos dogmas pagãos, inventados pelos egípcios e idealizados por Platão, foram retidos como sendo dignos de crença."

O Dicionário do Conhecimento Religioso menciona que muitos dizem que a Trindade "é a corrupção emprestada de religiões pagãs e enxertada na fé cristã". E o Paganismo no Nosso Cristianismo declara : "A origem da Trindade é inteiramente pagã".

Na Enciclopédia de Religião e Ética, James Hastings escreveu: "Na religião indiana, p.ex., temos o grupo trinitário de Brama, Xiva e Vixenu; e na religião egípcia, com o grupo trinitário de Osíris, Ísis e Hórus. Tampouco é apenas em religiões históricas que encontramos Deus sendo considerado como uma Trindade. Vem-nos à mente em especial o conceito neoplatônico da Suprema e Derradeira Realidade", que é "representada triadicamente".

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge ( Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog ) mostra a influência dessa filosofia grega: "As doutrinas do Logos e da Trindade receberam a sua forma de Pais Gregos, que foram muito influenciados, direta ou indiretamente, pela filosofia platônica. Que dessa fonte se infiltraram erros e corrupções na Igreja, não pode ser negado."

No livro A Statement of Reasons ( Declaração de Razões ), Andrews Norton diz sobre a Trindade: "Podemos traçar a história dessa doutrina e descobrir a sua origem, não na revelação cristã, mas sim na filosofia platônica. A Trindade não é uma doutrina de Cristo e de seus Apóstolos, mas sim uma ficção da escola de posteriores platonistas."

A Igreja dos Primeiros Três Séculos diz: "A doutrina da Trindade foi formada de maneira gradual e comparativamente tardia e teve a sua origem numa fonte inteiramente estranha à das Escrituras Judaicas e Cristãs. Cresceu, e foi enxertada no cristianismo, pelas mãos de Pais platônicos."

                Mas, para que não paire dúvida alguma, faremos uma pesquisa no Novo Testamento, para resolvermos esta questão. Vejamos estas Passagens :

Marcos 12, 29 e 32: ...o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;

Romanos 3, 30: Visto que Deus é um só...;

I Coríntios 8, 4 e 6: ...o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só. Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo ...;

Gálatas 3, 20: Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um ;

Efésios 4, 5-6: Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós ;

I Timóteo 2, 5: Porque há um só Deus, e um só Mediador...

                Por outro lado, os Discípulos nunca O tiveram como a um Deus, e sempre diziam que era apenas um Homem, vejamos :

Atos 2, 22: Homens israelitas, escutai estas palavras : A Jesus Nazareno, Homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais...;

Romanos 5, 15: ...muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só Homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos ;

1 Timóteo 2, 5: ...e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem.

                Cristo sempre Se colocou como enviado de Deus, nunca como o próprio Deus. Além de que, as profecias sobre Ele, sempre diziam da vinda de um Messias (Mensageiro) e não que o próprio Deus iria vir.
                Se aceitarmos Jesus como sendo Deus, ficaremos diante de algo inexplicável, vejamos: Deus (Jesus) encarna na Terra, se imola na cruz em oferta a Deus (Ele mesmo) para tirar os nossos pecados. Pode uma coisa dessa ? Também, quando Jesus morre na cruz, diz : Pai ( = Deus, ou seja, Ele mesmo também como parte integrante), em tuas mãos entrego meu espírito. Como explicar Ele entregando Seu espírito a Ele mesmo?
                Outra: João 7, 28: "Se me amásseis vos alegraríeis de que eu vá AO PAI, porque O PAI é maior do que eu".

                Com relação a essa Passagem, podemos inferir: Ora, como alguém pode ser maior do que Jesus, SE Jesus fosse o próprio Deus? Acaso haveria sentido nas palavras de Cristo se Ele dissesse que Ele era maior do que ELE PRÓPRIO???

                Temos ainda a Passagem relativa à Transfiguração de Jesus. Mais ao final, é dito:

Lucas 9,28-36 / Mateus 17,2 / Marcos 9,2: "...Pedro tomou a palavra e disse a Jesus : "Mestre, é bom estarmos aqui ! Vamos levantar três tendas: Uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias", sem saber o que dizia, pois estava com muito medo. Enquanto falava isso, apareceu uma nuvem, que os envolveu (...) E da nuvem uma voz se fez ouvir, que dizia : "Este é o meu Filho, o Eleito, escutai-o". Enquanto a voz ressoava, Jesus ficou sozinho. Eles guardaram segredo e naqueles dias não disseram a ninguém coisa alguma do que tinham visto." ( Destaque meu ).
Se Jesus fosse Deus (pois a trindade afirma que Deus só é Deus com os Três membros que a compõem, como uma voz viria do Céu dizendo aos discípulos que, Aquele que estava na Terra com Eles, ou seja, Jesus era seu Filho, Eleito???!!!

                Logo Jesus é filho de Deus, e não o próprio Deus.

                Mas se alguém quiser saber o porquê do dogma da Trindade, imposta aos Católicos e aceita pelos Protestantes, é só pesquisar a cultura de todos os povos que dominaram o Povo Hebreu e encontrará a explicação. Como já foi dito, não fizeram nada mais que copiar o que desses povos tinham a respeito de suas divindades, que eram sempre compostas de três pessoas. E o Catolicismo, em meio a várias Religiões, não possuía mais que um Deus. Assim, para se igualar às correntes religiosas, diga-se de passagem, todas ditas pagãs, resolveu juntar aos seus dogmas, mais este: A “Santíssima Trindade”.
Acredite se quiser, mas esta é uma matéria espírita, com algumas pequenas modificações, isto nos mostra que com relação à pessoa de Deus até os Espíritas estão mais informados que os atuais adventistas do sétimo dia, todavia, em nenhuma hipótese, a apresentação desta matéria sugere um apoio ou aceitação ou mesmo vinculo com os ensinamentos fundamentais do espiritismo.
Tiago 2:19 "Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem"
Por: R.O.M (Obreiro de Recife)

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