domingo, 30 de outubro de 2011

DECÁLOGO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA ESPÍRITA-CRISTÃO

Por Cândido Furtado Maia Neto
Promotor de Justiça de Foz do Iguaçu-PR

i) Estar a serviço do Bem com plena responsabilidade
ii) Exercer o labor ministerial com caridade e compaixão
iii) Buscar e exaltar o Espírito da Verdade
iv) Reconhecer erros para expiar suas próprias faltas
v) Perdoar com humildade, sem vaidades e rancores
vi) Rogar pela evolução moral e espiritual dos delinquentes
vii) Ter compaixão por todos os envolvidos em litígios judiciais
viii) Aplicar retribuições penais sem prejuízo aos princípios das Leis Divinas
ix) Atuar sempre visando a melhor solução das causas sociais conflitivas
x) Procurar a plenitude da Justiça com amor ao próximo e sobretudo a Deus


Orientações Espirituais aos Promotores de Justiça ou aos Acusadores do Próximo



É feio ser digno de castigo, e pouco glorioso".

castigar” Michel Foucault

“Não vos esqueceis, ao julgar os homens, que a

indulgência faz parte da justiça” Malba Tahan

É preferível errar por bondade do que por maldade”



Julgando as ações que considera incorretas no seu próximo, realiza um fenômeno de projeção de sua sombra em forma de auto-justificação, que não consegue libertá-lo do impositivo da suas próprias mazelas.


A tolerância, em razão disso, a todos se impõe como terapia pessoal e fraternal, compreendendo as dificuldades do caído, enquanto lhe distendem mãos generosas para p soerguer.


Na acusação, no julgamento dos erros alheios, deparamos com propósitos escusos de vingança-prazer em constatar a grandeza dos outros indivíduos, que sempre merecem a misericórdia que todos esperamos encontrar quando em circunstâncias equivalentes.


Jesus sempre foi severo na educação dos julgadores da conduta alheia.


Certamente, há cortes e autoridades credenciadas para o ministério de saneamento moral da sociedade, encarregada dos processos que envolvem os delituosos, e os julgam, estabelecendo os instrumentos reeducativos, jamais punitivos, pois que, se o fizessem, incidiriam em erros idênticos, senão mais graves.


O julgamento pessoal, que ignora as causas geradoras dos problemas, demonstra o primitivismo moral do homem ainda “lobo” do seu irmão.


Tem compaixão de quem cai. A consciência dele será o seu juiz.


Ajuda aquele que tomba. Sua fraqueza já lhe constitui punição.


Tolera o infrator. Ele é o teu futuro, caso não disponhas de forças para prosseguir bem.


A tolerância que utilizares para com as infelizes se transformará na medida emocional de compaixão que receberás, quando chegar a tua vez, já que ninguém é inexpugnável, nem perfeito.


(Extraído do livro Jesus e Atualidades, cap. Jesus e Tolerância, pg. 31, psicografia de Divaldo P. Franco, do espírito de Joanna de Ángelis).



De acordo com regressões de memória orientada por seu Mentor espiritual que lhe acompanha desde priscas heras, através do médium Carlos Lenchoff Neto (2003 d.C.). O Prof. Doutor Cândido Furtado Maia Neto viveu na Espanha a dois séculos passados, exercendo função de importância na área da Justiça. Atuou como Professor Universitário. Fez parte no Corpo que forma a Academia de Letras em Madri. Viveu também na França, onde foi Ministro Religioso. Tem como Mentor Espiritual, por vários séculos, Laerzio Martinelez, e Hermógenes Valendorff, os quais lhe vem acompanhando no progresso moral, intelectual e espiritual.


O Prof. Dr. Maia Neto acredita fiel e plenamente na reencarnação espiritual como único significado para a vida eterna. Nos últimos tempos se dedica ao estudo da doutrina penal à luz da filosofia Espírita-Cristã.


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