segunda-feira, 2 de maio de 2011

PRECE PARA TI MESMO



Deus!... Sou eu que Te falo! Eu me proponho a ler este livro, já sabendo que ele trata de assuntos altamente incômodos à minha personalidade. Pelo sumário e pelo título, nota-se o quanto temos de nos esforçar como médicos de nós mesmos, fazendo diariamente a nossa cirurgia mental, de modo que ela restabeleça o equilíbrio espiritual em nosso coração, juntamente com os sentimentos.
Conheço as minhas falhas, sei que os meus pés têm pisado em terreno que não é próprio aos pés de um verdadeiro discípulo de Jesus. No entanto, estou disposto a
mudar de direção, para fazer a Tua vontade e não a minha, em todos os objetivos de servir que começam a nascer em meu íntimo.
Quero confiar em Teu amor... Ajuda-me!
Quero sentir a Tua presença na minha vida...Ajuda-me!
Quero facilitar o livre trânsito do amor no meu mundo interno... Ajudame!
Divino Senhor! Não deixes que eu ocupe o tempo precioso vendo os defeitos alheios. Não permitas que a minha boca sirva de escândalos para alimentar a vingança, o orgulho e a vaidade. Livra-me do ambiente de discórdia e de maledicência.
Deus de eterna bondade! O Teu amor conforta-me o coração! Eu Te peço que me ajudes a melhorar, porque somente Tu sabes das minhas enfermidades morais. Estou disposto a operar-me no mesmo hospital em que vivo diariamente, onde o maior enfermo sou eu. Mas quero que me ajudes em tal disposição, para fechar os olhos aos erros de quem anda comigo no mesmo caminho, para ver com clareza o que tenho de pior, para que o bisturi da boa vontade trabalhe em mim sem o impedimento da vaidade e do amor próprio. Ajuda-me a ajudar!
Senhor, eu Te peço para me lembrares, ao ler páginas de auto-educação, do que tem de ser corrigido em meus caminhos, agradecendo aos outros pelos exemplos que me ofertam no silêncio da própria vida.
Lembra-me, meu Deus, para que eu não imponha as minhas idéias nos corações dos que me cercam e vivem comigo.
Lembra-me, Senhor, para que eu adquira a obediência e a auto-educação.
E quando eu tiver cultivado alguma virtude, não critique quem ainda não teve tal oportunidade.
Sei que o amor não ofende, não maltrata, não enxovalha, não fere e não exige. Porém, na hora em que o bem-estar invade o meu coração, pela Tua misericórdia, eu faço tudo isso, pelo prazer de diminuir o próximo, exaltando-me naquilo que não possuo. Quero Te pedir para me ajudar a combater o egoísmo que veste, dentro de mim, variadas roupas, disfarçando-se em modalidades diversas para que eu me engane a mim mesmo, deixando imperar o orgulho.
Ajuda-me, Senhor, a ajudar a mim mesmo, na escala em que permaneço, sem ofender os outros e sem diminuir a quem quer que seja.
Abençoa-me, e a todos, mostrando-me o que devo fazer, sem desculpas, dentro de mim mesmo.

ATÉ 1983 HAVIA ADVOGADOS DO DIABO?


Antigamente, durante o processo de canonização pela Igreja Católica havia um Promotor da Fé (Latim Promotor Fidei), e um Advogado do Diabo (Latim advocatus diaboli), papéis desempenhados por advogados nomeados pela própria Igreja. O primeiro apresentava argumentos em favor da canonização o segundo fazia o contrário, ou seja, argumentava contra a canonização do candidato; era seu dever olhar sem paixões o processo, procurando lacunas nas provas de forma a poder dizer, por exemplo, que os milagres supostamente feitos eram falsos, etc.

O ofício de Advogado do Diabo foi estabelecido em 1587 e foi abolido pelo Papa João Paulo II em 1983. Isto causou uma subida dramática no número de indivíduos canonizados: cerca de 500 canonizados e mais de 1300 beatificados a partir desta data, enquanto apenas houvera 98 canonizações no período que vai de 1900 a 1983. Isto sugere que os Advogados do Diabo, de fato, reduziam o número de canonizações. Alguns pensam que terá sido um cargo útil para assegurar que tais procedimentos não ocorressem sem causa merecida, e que a santidade não era reconhecida com muita facilidade.

ONDE SURGIU A PRIMEIRA MULHER ADVOGADA?


É interessante, para nós estudantes mulheres de Direito e também para as mulheres em geral, ter o conhecimento de nossas primeiras representantes nas profissões e órgãos de atuação na sociedade.

Na área do Direito, por exemplo, sabemos que Roma foi o esplendor e base para os ordenamentos ocidentais, pois foi da prática romana que legamos muitos de nossos institutos jurídicos.

E é lá em Roma que a primeira advogada surgiu, como não poderia ser diferente, e o seu nome era Carfânia.

Nos textos históricos latinos, Carphania ( grafia em latim ), aparece como uma advogada apaixonada, ou seja, ela defendia as suas causas com empenho, com emoção, e, por causa disso, não era muito bem vista pelos juristas da época, haja vista que a mulher não possuia liberdade para exercer muitos papéis na sociedade.

Percebe-se que Roma e os romanos eram muito preconceituosos quanto à presença das mulheres como juristas nos foruns.

Porém, independentemente dos preconceitos que enfrentava, Carfânia não se deixou influenciar negativamente, antes continuou em sua batalha pelo Direito.

Vemos, assim, que nossa vanguardista Carfânia é uma figura exemplar para todas nós, pois já naquela época mostrava para a sociedade que a mulher tem valores e capacidade para exercer profissões que são vistas como predominantemente masculinas.

Desse modo, é motivo de orgulho saber que nossa classe, desde os primórdios do Direito, já contava com a representação de uma moça corajosa, inteligente e pronta a enfrentar o preconceito e as barreiras no mundo jurídico.

Será que hoje não há ainda muitas Carfânias por aí? será que o preconceito contra a mulher jurista acabou? Independentemente da resposta para você, o importante é ter a coragem e a dignidade de Carfânia, que, apesar de todos os obstáculos, não deixou de entrar para a história como a primeira advogada de que se tem notícia!

Texto elaborado por Camila de Camargo Silva Venturelli- graduanda em Direito pela USP - Fonte: Site Aldeia Juridica

sexta-feira, 29 de abril de 2011

POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO?



 Para nós, Espíritas, tudo que se refere a Jesus têm a maior importância e serve para forjar a nossa fé, tornando-a indestrutível. Sabemos que o Espíritismo foi anunciado por Jesus, que enviou o Espírito de Verdade, para exclarecer a Humanidade sobre muitas passagens do Seu Evangelho Sublime, que não puderam ser explicadas, convenientemente, na sua época, devido a ignorância dos povos daqueles tempos. A Doutrina Espírita está disseminada pelo planeta Terra e mesmo que tentassem destruí-la, seria impossivel, haja vista, que os seus disseminadores, os Espíritos, são indestrutíveis e continuarão a missão de fazer a Humanidade progredir cada vez mais, na sua caminhada rumo a total evolução.
          E falando em Jesus:
          Eu nunca havia detido minha atenção a esse detalhe.
          Em João 20:7 -  nos diz que o lenço que fora colocado sobre a face de
Jesus, não foi apenas deixado de lado, como os lençóis no túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro, para nos dizer que o lenço, foi
dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu
que a pedra da entrada havia sido removida.       Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo ... (aquele
que Jesus tanto amara): João
e disse ela:       - "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram."
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver ...
O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro. Ele
parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo.
Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados,
enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado, e
colocado em outro lado.
Isto é importante? Isto é significativo?
Certamente que sim !
Para poder entender a significado do lenço dobrado, se faz necessário
que entendamos um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.

O lenço dobrado, tem  a ver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu
conhecia essa tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava
ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.
A mesa era colocada ao gosto de seu Amo e, o Servo esperava fora da
visão Dele, até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não podia
se atrever nunca, a tocar na mesa antes que o Amo tivesse terminado a
sua refeição.
Diz a tradição que ao terminar a refeição, o Amo se levantava, limpava
os dedos, a boca,  sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a
mesa.
Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".
No entanto, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado
do prato, o Servo jamais ousaria tocar na mesa porque, o lenço dobrado
queria dizer:                  "Eu voltarei!"
Que assim seja!! (Romeu Leonilo Wagner, Belem, Pará).



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Juiz diz que autor deve aprender o que é dor


"Ao autor caberá olhar para o lado e aprender o que é um verdadeiro sofrimento, uma dor de verdade." Esse é apenas um dos trechos polêmicos da sentença do juiz Luiz Gustavo Giuntini de Rezende, de Pedregulho, interior de São Paulo. Ele negou o pedido de indenização por danos morais de homem barrado na porta giratória do Banco do Brasil com o argumento de que o autor "está com a sensibilidade exagerada".
Rezende inicia seu despacho de forma incisiva, "o pedido é improcedente. O autor quer dinheiro fácil". A sentença trata do processo de um homem que entrou na Justiça para pedir reparação por danos morais por "de vexame e constrangimento" sofrido na porta giratória do Banco do Brasil. Ele alega que se sentiu ofendido quando foi barrado no detector de metais.
Para o juiz, em nenhum momento o autor foi ofendido. Ainda segundo o despacho, as portas giratórias têm o objetivo de dar segurança aos funcionários e clientes do banco. "Ora, o autor não tem condição de viver em sociedade. Está com a sensibilidade exagerada. Deveria se enclausurar em casa ou em uma redoma de vidro, posto que viver sem alguns aborrecimentos é algo impossível", diz o juiz.
Como forma de mostrar ao autor que o mero aborrecimento não é passível de indenização, o juiz cita o massacre ocorrido em uma escola, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro. "Em um momento em que vemos que um jovem enlouquecido atirar contra adolescentes em uma escola do Rio de Janeiro, matando mais de uma dezena deles no momento que frequentavam as aulas", assevera.
Ele diz também que chega a ser vexatório o autor se sentir ofendido por não conseguir entrar em um banco, enquanto famílias sofrem por perderem seus filhos violentamente no Rio.
O final do despacho recomenda que o autor procure outra forma de ganhar dinheiro, "a velha e tradicional fórmula do trabalho para consegui-lo".

Leia a sentença:
Despacho proferido
434.01.2011.000327-2/000000-000 - nº ordem 60/2011 - Reparação de Danos (em geral) - - R.P.S. X BANCO DO BRASIL SA - Vistos.
XXXXXXXXXXXXXXXXX propôs ação de indenização por danos morais em face de Banco do Brasil S/A. O relatório é dispensado por lei. Decido. O pedido é improcedente. O autor quer dinheiro fácil. Foi impedido de entrar na agência bancária do requerido por conta do travamento da porta giratória que conta com detector de metais. Apenas por isto se disse lesado em sua moral, posto que colocado em situação "de vexame e constrangimento" (vide fls. 02).
Em nenhum momento disse que foi ofendido, chamado de ladrão ou qualquer coisa que o valha. O que o ofendeu foi o simples fato de ter sido barrado — ainda que por quatro vezes — na porta giratória que visa dar segurança a todos os consumidores da agência bancária. Ora, o autor não tem condição de viver em sociedade. Está com a sensibilidade exagerada. Deveria se enclausurar em casa ou em uma redoma de vidro, posto que viver sem alguns aborrecimentos é algo impossível.
Em um momento em que vemos que um jovem enlouquecido atira contra adolescentes em uma escola do Rio de Janeiro, matando mais de uma dezena deles no momento que freqüentavam as aulas (fato notório e ocorrido no dia 07/04/2011) é até constrangedor que o autor se sinta em situação de vexame por não ter conseguido entrar na agência bancária. Ao autor caberá olhar para o lado e aprender o que é um verdadeiro sofrimento, uma dor de verdade. E quanto ao dinheiro, que siga a velha e tradicional fórmula do trabalho para consegui-lo.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido. Sem custas e honorários advocatícios nesta fase. PRIC
Pedregulho, 08 de abril de 2011.
Luiz Gustavo Giuntini de Rezende Juiz de Direito VALOR DOPREPARO - R$ 324,00 + R$ 25,00 DE PORTE DE REMESSA E RETORNO DOS AUTOS.

Lei Maria da Penha é aplicada a casal gay no Rio

 

Juiz afirma que relações homoafetivas também requerem medidas de proteção

Um casal gay do Rio de Janeiro teve a Lei Maria da Penha aplicada em virtude de violência doméstica. A decisão foi divulgada nesta terça-feira pelo Tribunal de Justiça do Estado. Com a decisão, do juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal do Rio, o réu precisará manter a distância de 250 metros do seu companheiro. O réu teve concedida a liberdade provisória, sem o pagamento de fiança.

Durante três anos o casal esteve em uma união homoafetiva. Na casa onde moravam no centro do Rio, o cabeleireiro Adriano Cruz de Oliveira foi vítima de várias agressões praticadas por seu companheiro, Renã Fernandes Silva. A última ocorreu na madrugada do dia 30 de março. Silva atacou o companheiro com uma garrafa, lesionando seu rosto, perna, lábios e coxa.

Para o juiz, "a especial proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem naqueles casos em que ele também é vítima de violência doméstica e familiar, eis que no caso em exame a relação homoafetiva entre o réu e o ofendido, isto é, entre dois homens, também requer a imposição de medidas 'protetivas' de urgência, até mesmo para que seja respeitado o princípio constitucional da isonomia", disse.

A denúncia contra Silva foi oferecida pelo Ministério Público. Segundo os autos do inquérito, os atos de violência ocorriam habitualmente. Silva teria envolvimento com drogas, de acordo com o seu companheiro, que conta ter sido ameaçado se chamasse a polícia para falar das agressões. "O juiz determinou ainda que o alvará de soltura seja expedido e que o réu tome ciência da medida cautelar no momento em que for posto em liberdade", informou o TJ.

Membros e servidores: Escola Superior abre inscrições para II Jornada Ministerial de Estudos

II JORNADA MINISTERIAL DE ESTUDOS

A II Jornada Ministerial de Estudos contará com três Oficinas, abordando os seguintes Estatutos: Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Estatuto do Idoso e o Estatuto das Cidades.
Cada oficina terá carga horária de 8h/a e certificado próprio a ser conferido aos  participantes que comparecerem aos 2 turnos do evento.
Carga horária total da Jornada: 24h/a.
PROGRAMAÇÃO DAS OFICINAS:

Dia 06/05/11, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Tema ECA: Adolescentes em Conflito com a Lei: O Estatuto da Criança e do Adolescente na prática.  (clique para visualizar a programação completa desta oficina)

Dia 13/05/2011, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Tema Estatuto do Idoso  (clique para visualizar a programação completa desta oficina)
 
Tema Estatuto das Cidades (data e programação a definir)