Se       fosse ensino inequívoco e inquestionável de Jesus, creríamos.       Entretanto, não O vemos em momento algum dizer, inequivocamente, que Ele       era o próprio Deus. Ao contrário, inúmeras vezes se dizia Filho do       Homem vejamos:
Ø            Mateus 30 vezes,               
Ø            Marcos 13 vezes,               
Ø            Lucas 26 vezes,              
Ø            João 11 vezes.              
       E, pouquíssimas vezes Filho de Deus (João 3 vezes). Ser Filho de Deus, não quer dizer que era Deus,       existe uma diferença inconfundível nisso. Desculpe-nos, falamos       inconfundível somente para pessoas de mente aberta, não para alguns fanáticos.
                     
       Jesus       nunca se proclamou ser Deus, mas, tão-somente, Filho de Deus. E a prova       de que Jesus não é mesmo Deus, é que a Bíblia nos apresenta Jesus, várias       vezes, orando a Deus, ao Pai, mas nunca ela nos apresenta o Pai orando       para Jesus.
       Sobre       "O Espírito Santo",       vamos abri um parênteses aqui e estender um pouco as explicações.       Poucas pessoas sabem que, no original grego, fala-se em "UM       Espírito Santo" (Pneuma       Hagion). Como no Grego não há artigo indefinido "um",       traduzindo-se essa expressão Pneuma       Hagion para outras línguas que possuem o artigo indefinido, como o       Português, ele deve aparecer na tradução, sob pena de a mesma ficar       errada.  Só se poderia colocar nas traduções o artigo definido "O" (Ho, em Grego),       se ele tivesse sido empregado pelos autores no texto original sagrado, o       qual ficaria assim : "Ho Pneuma       Hagion".
       Por       outro lado, o Velho Testamento não fala               em Santíssima Trindade       nem        em Espírito Santo       , a não ser quando se refere a um santo espírito (anjo),       só nos ensinando que havia um Deus único.
       Isso       explica porque os Cristãos, dos primórdios do Cristianismo, não       conheciam a “Santíssima Trindade”, o Espírito Santo nem Jesus como       sendo o próprio Deus. O Espírito Santo, sim, era conhecido, mas, como       vimos, sob a forma de "um" Espírito Santo (Anjo)..., mas jamais       como sendo a Terceira Pessoa da “Santíssima Trindade”, de que nem       sequer se ouvia falar. Foi por isso que São Paulo disse que somos templos       de UM Espírito Santo (como está no original grego).
       Já       a Vulgata complicou mais, ainda, a questão, pois o Latim não tem nenhum       dos dois artigos. Se há expressões sem o artigo, ou seja “en pneumati       hagio” ou “en pneumati theou” a tradução deveria ser UM e não       “O”, independente do Tradutor ser trinitariano ou não. Mas parece que       quando Ele é Protestante histórico ou Católico, aí deixa de haver       imparcialidade e se diz sem nenhum pudor: “Para os Cristãos não se       verifica a necessidade do artigo, pois trata-se “Do” Espírito Santo.       Está aí, a clara parcialidade tendenciosa, pois independente das suas       diretrizes religiosas, a gramática, se bem respeitada, não incluiria aí       o artigo, mas os Tradutores das Bíblias atuais, burlando as regras       gramaticais e impondo sua linha de pensamento, dizem que se trata “Do”       Espírito Santo.
       PNEUMA       HAGION = Espírito Santo - Retirado do Livro de Pastorino Torres:
       Trata-se       de uma observação de lingüística: O emprego do adjetivo hágion,       ao lado do substantivo pneuma.       Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito       Santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra       41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão? Bem, citemos       os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em       que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções. Os versículos       foram tirados de edições mais antigas da Bíblia, podendo já ter sido       alterados nas mais recentes:
1 - Tò Pneuma Tò Hágion =       O Espírito O Santo:               
       Mat.       12:32; Marc. 3:29; 12:36; 13:11; Luc. Ev. 3:22; 10:21; At. 1:16; 2:33;       5:3, 32; 7:51: 10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.              Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices       tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado       posteriormente (em 14:26).
       2 - Pneuma Hágion (indefinido, sem       artigo ) = Um Espírito Santo:               
       Mat.       1:18, 20; 3:11; Marc. 1:8; Luc. Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13:       At. 1:2, 5: 2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24;       13:9, 52; 19:2 (2 vezes); João, 20:22.
       3 - Tò Hágion Pneuma = O Santo       Espírito (inversão):
       Luc.       12:10, 12; At. 1:8: 2:38; 4:31; 9:31: 10:45; 13:4; 16:6.
                      E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez       mais, Paulo em ( l.ª Cor.6:19 ), onde, assim mesmo, alguns códices       trazem a ordem comum.
                      Os casos mais importantes são onde encontramos pneuma hagion       com o artigo ou sem o artigo. Então o contexto precisa nos ensinar se       devemos ler «O Espírito Santo» ou «Um Espírito Santo». Assim em Lucas 11: l3 todos os tradutores, não atendendo à falta do       artigo definido no grego, têm «quanto mais dará o Pai celestial o Espírito       Santo àqueles que lho pedirem?» Contexto (remoto) em Mat 7:11, ensina-nos como devemos ler Lc. 11:13 «quanto mais dará o Pai celestial um Espírito Santo àqueles       que lho pedirem», talvez com a simples expressão de em forma de oração:       «Santifica-nos,       Senhor». Por este texto vemos O Espírito Santo sendo       qualificado meramente como uma dádiva, Pois Aliás, seria um tanto       estranho Jesus ensinar aos discípulos a orar formalmente pelo dom do Espírito       Santo antes de Ele ter sido prometido, bem sabendo que a oração não       podia ser atendida senão depois da Sua ressurreição e de Pentecostes       (João 7:39).
                      Mudemos de assunto. A Divindade de Jesus foi aprovada no Concílio de Nicéia       (325 D.C.) por um voto, apenas, de diferença, apesar da pressão do       Imperador Constantino, com ameaças de punições, como o exílio no       deserto, para os que votassem contra a proclamação da Divindade de       Jesus, que, até então, só era aceita por uma minoria da Igreja. O       famoso e respeitado Teólogo Ário era o líder dos contrários à       instituição do Dogma da Divindade de Jesus, o qual contava com o apoio       de mais de 300 Bispos do mundo até então Cristão.
                      Como se vê, a Divindade de Jesus foi promulgada por uma espécie de       "DECRETO",       e não por fundamentos e estudos teológicos. Interessante, não???
                      Historicamente, segundo os melhores pesquisadores teólogos, a "Santíssima       Trindade", tão apregoada pelo Catolicismo, teve origem na Trindade       da Índia ou na concepção caldáica da própria Divindade. Ou seja, essa       "Trindade" nada mais foi que uma cópia da base fundamental de       outras Religiões, bem mais antigas do que o Cristianismo. Essas outras       religiões tinham por base a MITOLOGIA       para justificar a "Trindade". Muitos deuses, nessas antigas       religiões, são reconhecidos, mas todos são manifestações de Brahma. E       junto com Vishnu e Shiva, constituem a "Santíssima Trindade"       Hindu : O Trimurti, ou os três poderes, termo que foi antecedente da       "Santíssima Trindade" do Catolicismo, e       bem à sua semelhança.
                      Portanto, a Divindade de Jesus, relacionada com a "Santíssima       Trindade" tão apregoada pelo Catolicismo e adotada pelo       Protestantismo, tem por base histórica MITOLOGIAS       e IMPOSIÇÕES DE TIRANOS, COMO FOI O CASO DO IMPERADOR CONSTANTINO, EM       325 D.C. E os fiéis da Igreja aceitam tudo, sem questionar ... Na       verdade, os fiéis Católicos adventistas, de um modo geral, nem sabem o       porquê das coisas, e saem por aí proclamando "verdades"       à sua maneira. Basta o Padre ou o Pastor falar que é       "verdade", dizer que existe alguma passagem na Bíblia       (convenientemente interpretada por suas respectivas Religiões), E       TODOS ACEITAM CALADOS E RESIGNADOS!!!
                      Além disso, observem as citações relativas ao Dogma da Trindade, feitas       por Instituições e Estudiosos de várias partes do mundo:
The New Encyclopaedia Britannica diz: "Nem a palavra       Trindade, nem a doutrina explícita, como tal, aparecem no Novo       Testamento, e nem Jesus ou seus seguidores tencionaram contradizer o Shema       do Velho Testamento: 'Ouve, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, é um só       Senhor' (Deut. 6:4). A doutrina desenvolveu-se gradualmente com o decorrer       dos séculos, enfrentando muitas controvérsias. Por volta do fim do 4.°       século. a doutrina da Trindade tomou substancialmente a forma que desde       então tem conservado." - (1976), Micropædia, Vol. X, p. 126.
The New Catholic Encyclopaedia diz: "A formulação de 'um só Deus               em três Pessoas'       não foi solidamente estabelecida, de certo não plenamente assimilada na       vida cristã e na sua profissão de fé, antes do fim do 4.° século.       Mas, é precisamente esta formulação que tem a primeira reivindicação       ao título o dogma da Trindade. Entre os Pais Apostólicos, não havia       nada, nem mesmo remotamente, que se aproximasse de tal mentalidade ou       perspectiva." - (1967), Vol. XIV, p. 299.
The Encyclopedia (Americana): O Cristianismo derivou-se do judaísmo, e o judaísmo era       estritamente unitário [cria que Deus é uma só pessoa]. O caminho que       levou de Jerusalém a Nicéia dificilmente foi em linha reta. O       trinitarismo do quarto século de forma alguma refletiu com exatidão o       primitivo ensino cristão sobre a natureza de Deus; foi, ao contrário, um       desvio deste ensinamento." - (1956), Vol. XXVII, p. 294L.
Segundo o Nouveau Dictionnaire Universel: "A trindade platônica, que em si é meramente um rearranjo       de trindades mais antigas, que remontam aos povos anteriores, parece ser a       trindade filosófica racional de atributos que deram origem às três hipóstases       ou pessoas divinas ensinadas pelas igrejas cristãs. O conceito deste filósofo       grego ( Platão, do 4.° século AEC ) sobre a trindade divina pode ser       encontrado em todas as religiões pagãs antigas." - ( Paris,       1865-1870 ), editado por M. Lachâtre, Vol. 2, p. 1467.
The Dictionary of the Bible, diz: "A trindade de pessoas dentro da unidade de natureza é       definida em termos de 'pessoa' e de 'natureza', que são termos filosóficos       gregos ; na realidade, esses termos não aparecem na Bíblia. As definições       trinitárias surgiram em resultado de longas controvérsias, em que estes       termos e outros, tais como 'essência' e 'substância', foram erroneamente       aplicados a Deus por alguns teólogos." - (Nova Iorque, 1965), p.       899.
The New Catholic Encyclopaedia admite: "A maioria dos textos do Novo Testamento revela o espírito       de Deus como sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no       paralelismo entre o espírito e o poder de Deus. ( 1967, Vol. XIII, p. 575       ) Diz também : "Os apologistas ( escritores cristãos gregos do       segundo século ) falavam com demasiada hesitação do Espírito; pode-se       adiantar até certo ponto que o fizeram de modo impessoal demais." -       Vol. XIV, p. 296.
The Dictionary of Religious Knowledge ( Dicionário de       Conhecimento Religioso ), de Abbott, chama a Trindade de característica       "deveras marcante" da religião hinduísta, sendo "discernível"       nas antigas religiões pré-cristãs da Pérsia, do Egito, de Roma, do Japão,       da Índia e da Grécia. O Professor Hopkins responde: "A doutrina da       trindade era evidentemente desconhecida de Jesus e de Paulo; de qualquer       modo, eles nada dizem sobre ela." - Origin and Evolution of Religion       ( Origem e Evolução da Religião ).
Newman        em The Development       of Christian Doctrine ( O Desenvolvimento da Doutrina Cristã ), página       15, escreveu que os credos antes do tempo de Constantino não faziam       qualquer menção dela. "Fazem deveras menção de Três; mas, nunca       se declara, e jamais se poderia deduzir deles que haja qualquer mistério       na doutrina, que os Três são Um, que Eles sejam coiguais, coeternos,       todos incriados, todos onipotentes, todos incompreensíveis".
Reconhece a New Catholic Encyclopedia ( Nova Enciclopédia       Católica ): "Há o reconhecimento, por parte de teólogos bíblicos,       inclusive um número constantemente crescente de católicos-romanos, de       que não se deve falar de Trinitarismo no Novo Testamento sem séria       qualificação. Há também o reconhecimento intimamente paralelo, por       parte dos historiadores de dogmas e dos teólogos sistemáticos de que,       quando se fala deveras de Trinitarismo inqualificado, já se passou do período       das origens cristãs para, digamos, o último quadrante do 4.° século.       Foi somente então que aquilo que se poderia chamar de dogma trinitário       definitivo, 'Um Deus               em três Pessoas'       tornou-se cabalmente assimilado na vida e no pensamento cristãos."
The Catholic Encyclopedia for School and Home ( Enciclopédia       Católica Para a Escola e o Lar ) admite : "A Trindade era       desconhecida das pessoas antes do tempo de Nosso Senhor".
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (       Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog ) indica:       "Muitos dos cristãos primitivos, por sua vez, sentiam peculiar atração       pelas doutrinas de Platão, e as empregavam quais armas para a defesa e       extensão do Cristianismo, ou colocavam as verdades do Cristianismo numa       moldura platônica. As doutrinas do Logos ("a Palavra" em grego       ) e da Trindade obtiveram seu formato dos Padres gregos que, se não       educados nas escolas, foram muito influenciados, direta ou indiretamente       pela filosofia platônica, em especial em sua forma judaico-alexandrina.
The Illustrated Bible Dictionary (Dicionário Bíblico Ilustrado - Protestante ) declara: "A       palavra Trindade não é encontrada na Bíblia. Não achou um lugar formal       na teologia da igreja até o 4.° século. Embora não nos forneça uma       doutrina formulada da Trindade, contém todos os elementos com os quais a       teologia formulou a doutrina."
The New International Dictionary of the New Testament Theology       declara: "Tudo isto sublinha o ponto de que o Cristianismo       primitivo não dispunha de uma doutrina explícita da Trindade, tal como       foi subseqüentemente formulada nos credos da igreja primitiva".
No prefácio do livro History of Christianity ( História do       Cristianismo ), de Edward Gibbon, lemos: "Se o paganismo foi       conquistado pelo cristianismo, é igualmente verdade que o cristianismo       foi corrompido pelo paganismo. O puro deísmo dos primeiros cristãos foi       mudado, pela Igreja de Roma, para o incompreensível dogma da trindade.       Muitos dos dogmas pagãos, inventados pelos egípcios e idealizados por       Platão, foram retidos como sendo dignos de crença."
O Dicionário do Conhecimento Religioso menciona que muitos       dizem que a Trindade "é a corrupção emprestada de religiões pagãs       e enxertada na fé cristã". E o Paganismo no Nosso Cristianismo       declara : "A origem da Trindade é inteiramente pagã".
Na Enciclopédia de Religião e Ética, James Hastings       escreveu: "Na religião indiana, p.ex., temos o grupo trinitário       de Brama, Xiva e Vixenu; e na religião egípcia, com o grupo trinitário       de Osíris, Ísis e Hórus. Tampouco é apenas em religiões históricas       que encontramos Deus sendo considerado como uma Trindade. Vem-nos à mente       em especial o conceito neoplatônico da Suprema e Derradeira       Realidade", que é "representada triadicamente".
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (       Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog ) mostra a       influência dessa filosofia grega: "As doutrinas do Logos e da       Trindade receberam a sua forma de Pais Gregos, que foram muito       influenciados, direta ou indiretamente, pela filosofia platônica. Que       dessa fonte se infiltraram erros e corrupções na Igreja, não pode ser       negado."
No livro A Statement of Reasons ( Declaração de Razões ),       Andrews Norton diz sobre a Trindade: "Podemos traçar a história       dessa doutrina e descobrir a sua origem, não na revelação cristã, mas       sim na filosofia platônica. A Trindade não é uma doutrina de Cristo e       de seus Apóstolos, mas sim uma ficção da escola de posteriores       platonistas."
A Igreja dos Primeiros Três Séculos       diz: "A doutrina da Trindade foi formada de maneira gradual e       comparativamente tardia e teve a sua origem numa fonte inteiramente       estranha à das Escrituras Judaicas e Cristãs. Cresceu, e foi enxertada       no cristianismo, pelas mãos de Pais platônicos."
                      Mas, para que não paire dúvida alguma, faremos uma pesquisa no Novo       Testamento, para resolvermos esta questão. Vejamos estas Passagens :
Marcos 12, 29 e 32: ...o SENHOR       nosso Deus é o único Senhor. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e       com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;
Romanos 3, 30: Visto que Deus       é um só...;
I Coríntios 8, 4 e 6: ...o ídolo       nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só. Todavia para nós       há um só Deus, o Pai, de quem é tudo ...;
Gálatas 3, 20: Ora, o       medianeiro não o é de um só, mas Deus é um ;
Efésios 4, 5-6: Um só SENHOR,       uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre       todos, e por todos e em todos vós ;
I Timóteo 2, 5: Porque há um       só Deus, e um só Mediador...
                      Por outro lado, os Discípulos nunca O tiveram como a um Deus, e sempre       diziam que era apenas um Homem, vejamos :
Atos 2, 22: Homens israelitas,       escutai estas palavras : A Jesus Nazareno, Homem aprovado por Deus entre vós       com maravilhas, prodígios e sinais...;
Romanos 5, 15: ...muito mais a       graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só Homem, Jesus Cristo,       abundou sobre muitos ;
1 Timóteo 2, 5: ...e um só       Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem.
                      Cristo sempre Se colocou como enviado de Deus, nunca como o próprio Deus.       Além de que, as profecias sobre Ele, sempre diziam da vinda de um Messias       (Mensageiro) e não que o próprio Deus iria vir.
                      Se aceitarmos Jesus como sendo Deus, ficaremos diante de algo inexplicável,       vejamos: Deus (Jesus) encarna na Terra, se imola na cruz em oferta a Deus       (Ele mesmo) para tirar os nossos pecados. Pode uma coisa dessa ? Também, quando       Jesus morre na cruz, diz : Pai ( = Deus, ou seja, Ele mesmo também como       parte integrante), em tuas mãos entrego meu espírito. Como explicar Ele       entregando Seu espírito a Ele mesmo?
                      Outra: João 7, 28: "Se me amásseis vos alegraríeis de que eu vá       AO PAI, porque O PAI é maior do       que eu".
                      Com relação a essa Passagem, podemos inferir: Ora, como alguém pode ser       maior do que Jesus, SE Jesus fosse o próprio Deus? Acaso haveria sentido nas palavras de Cristo se Ele dissesse que Ele era       maior do que ELE PRÓPRIO???
                      Temos ainda a Passagem relativa à Transfiguração de Jesus. Mais ao       final, é dito:
Lucas 9,28-36 / Mateus 17,2 / Marcos 9,2: "...Pedro tomou a       palavra e disse a Jesus : "Mestre, é bom estarmos aqui ! Vamos       levantar três tendas: Uma para ti, uma para Moisés e uma para       Elias", sem saber o que dizia, pois estava com muito medo. Enquanto       falava isso, apareceu uma nuvem, que os envolveu (...) E       da nuvem uma voz se fez ouvir, que dizia : "Este é o meu Filho, o       Eleito, escutai-o". Enquanto a voz ressoava, Jesus ficou sozinho.       Eles guardaram segredo e naqueles dias não disseram a ninguém coisa       alguma do que tinham visto." ( Destaque meu ).
       
       Se       Jesus fosse Deus (pois a trindade afirma que Deus só é Deus com os Três       membros que a compõem, como uma voz viria do Céu dizendo aos discípulos       que, Aquele que estava na Terra com Eles, ou seja, Jesus era       seu Filho, Eleito???!!!
                      Logo Jesus é filho de Deus, e não o próprio Deus.
                      Mas se alguém quiser saber o porquê do dogma da Trindade, imposta aos       Católicos e aceita pelos Protestantes, é só pesquisar a cultura de       todos os povos que dominaram o Povo Hebreu e encontrará a explicação.       Como já foi dito, não fizeram nada mais que copiar o que desses povos       tinham a respeito de suas divindades, que eram sempre compostas de três       pessoas. E o Catolicismo, em meio a várias Religiões, não possuía mais       que um Deus. Assim, para se igualar às correntes religiosas, diga-se de       passagem, todas ditas pagãs, resolveu juntar aos seus dogmas, mais este:       A “Santíssima Trindade”.
       Acredite       se quiser, mas esta é uma matéria espírita, com algumas pequenas modificações,       isto nos mostra que com relação à pessoa de Deus até os Espíritas estão       mais informados que os atuais adventistas do sétimo dia, todavia, em       nenhuma hipótese, a apresentação desta matéria sugere um apoio ou       aceitação ou mesmo vinculo com os ensinamentos fundamentais do       espiritismo.
       Tiago       2:19 "Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios       crêem e tremem"
       Por:       R.O.M (Obreiro de Recife)