domingo, 11 de abril de 2010

Tá Reclamando do quê?

" Tá  reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci?  do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso? E você?
Brasileiro Reclama De Quê?

O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao  trabalho.

13. - Faz  
" gato " de luz, de água e de tv a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são piratas.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - COME COMO PINTO
e caga como pato.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma
mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os
nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..." 
Amigos!
É um dos e-mails mais verdadeiros que recebi!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Carta a revista Super Interessante

   A revista Super Interessante, que acaba de chegar às bancas, traz na sua capa, a foto do Chico Xavier, como inúmeras outras revistas que estão nas bancas, de todo o Brasil.

Ocorre que a matéria, escrita por uma repórter, chamada Gisela Blanco, é um verdadeiro festival de bobagens, com objetivos claros de denegrir a imagem do Chico, bem como a do Espiritismo. Qualquer pessoa que ler, vai perceber as intenções da repórter e não será muito difícil concluir sobre qual deve ser a tendência religiosa dela.

O meu amigo, Richard Simonetti, que leu a revista antes de mim, escreveu, imediatamente, uma carta à Direção de Redação da referida revista, como espírita não omisso e não praticante da falsa humildade que ele é, e eu também escrevi a minha. Ressalte-se que o Simonetti não costuma, também, deixar sem respostas as besteiras que são publicadas contra o Espiritismo, pelas grandes revistas.

Quero informar que, dando uma olhada nas revistas de uma banca de um Shopping, aqui em São Paulo, verifiquei, rapidamente, 14 revistas, que trazem o Chico na capa, ou alguma citação a ele, com matéria falando dele, mas, de forma positiva.

Passo, então, para a sua apreciação, a minha carta e a carta do Simonetti.

O email do Diretor de Redação está aí: Sérgio Gwercman, sgwercman@abril.com.br e também o geral da própria revista Super Interessante, que é o sgwercman@abril.com.br. Caso você queira, também, mandar um e-mail para lá, fique a vontade.



São Paulo, 5 de abril de 2010.


De: Alamar Régis Carvalho

Para: Revista SUPERINTERESSANTE

Diretor de Redação: Sérgio Gwercman

sgwercman@abril.com.br

sgwercman@abril.com.br



Senhor Redator:



Indignadamente venho protestar, veementemente, pela explícita parcialidade, preconceito e espírito armado, praticado por Gisela Blanco, na edição de abril da Super interessante, quando escreveu a infeliz e lamentável matéria sobre o Chico Xavier, matéria essa que a revista, também, comete um grande equívoco, comprometendo o seu conceituado nome, ao dizer que a suposta “investigação” é da revista e não de uma repórter desprovida de ética e honestidade jornalística, sem perceber que nem todos os seus leitores são acéfalos e desinformados.

Durante anos, lendo com admiração a Super interessante, nunca vi essa, até então, respeitável revista se expor a tamanho ridículo como nesta matéria que, na minha concepção, chega a praticar o que chamo de mau caratismo jornalístico.

Não é que, movido por cegueira religiosa, gostaríamos de matérias apenas elogiosas ao Chico, favoráveis ao Espiritismo ou sempre concordantes com uma determinada idéia, porque aí estaríamos, também, nas mesmas condições dos ridículos. O problema é a infelicidade da repórter, numa revista desse porte, comportando-se como se fosse uma estagiária, que não sabe o que é imparcialidade no escrever e que não tem experiência em checar as fontes das informações, antes de levar a público.

Em princípio, logo no primeiro parágrafo, identificamos o quanto a repórter é despreparada, quando utiliza-se da expressão “Kardecismo”, para se referir a doutrina que tem um nome, que é “Espiritismo”, já identificando, aí, que a sua cultura é a do “ouvi dizer”, o que é lamentável em uma jornalista, sobretudo de uma revista de tamanho conceito em um país, como é a Super interessante que, pelo seu nível e pela posição da editora Abril, deveria selecionar melhor os seus profissionais.

Percebe-se, também, claramente, a má fé da repórter, quando ela coloca o “Há quem diga que Chico tinha um jeito de conseguir os dados”, numa pré-disposição em querer caracterizar, de qualquer jeito, o que ela já vem intencionada a mostrar, que é fraude.

Ora, senhor redator, há quem diga também que Jesus era um homossexual, que tinha os seus apóstolos como seus amantes, a ponto até de colocar esta insana visão na película de um filme, com proposta de ser exibido no mundo todo. Os muçulmanos radicais, que odeiam o Cristianismo, certamente vão adorar esse filme e saírem por aí, conceituando Jesus conforme a cabeça do irresponsável e inconseqüente cineasta. É justo, isto?

Se surgir algum escritor, qualquer, para dizer que os apóstolos trocaram os potes de água por potes de vinhos, enquanto Jesus fizesse um gesto de mágica, para distrair o povo de Canaã e que, ainda, o vinho teria sido roubado, pelo próprio Jesus, de uma grande vinícula de Jerusalém, a Super interessante publicaria uma matéria insinuando que Jesus fora ladrão e trapaceiro, sob a alegação do há quem diga?

Na sua inconseqüência jornalística, Gisela vem também reforçar a tese do “há quem diga”, colocando que “funcionários do centro espírita iam à fila pegar detalhes dos mortos”.

Que funcionários seriam esses? Desde quando centros espíritas possuem funcionários, sobretudo para a prática de atitudes tão estúpidas quanto essas, insinuadas, ainda mais o centro dirigido pelo Chico, que sempre viveu em condições modestas, para servir e nunca para se servir das pessoas?

Será que essa inconseqüente e irracional Gisela não teve o mínimo de inteligência para discernir, antes, que se o Chico quisesse aplicar algum golpe, para enganar, ludibriar e trapacear pessoas, obviamente teria, ele, se apoderado do dinheiro proveniente da venda dos seus livros que, em situação normal, faria qualquer escritor rico, em qualquer parte do mundo?

Onde já se viu, por exemplo, um político corrupto aplicar as suas safadezas e jogadas ilícitas, que não fossem para ter benefícios materiais próprios, que viessem a beneficiar a ele, aos seus familiares e filhos, recheando a sua conta bancária e aumentando o seu patrimônio pessoal? Alguém conhece algum corrupto que não esteja muito bem de vida, do ponto de vista material?

Qual foi o patrimônio do Chico, em Pedro Leopoldo ou Uberaba, que a Gisela viu, para ter feito colocações tão infelizes?

Deixa de ser apenas leviandade jornalística e passa a ser, também, burrice jornalística.

Até hoje está conservada em sua casa, em Uberaba, a cama que ele deitava e onde morreu, bem como os móveis da casa e os seus pertences.

Só mesmo uma pessoa de elevado índice de acefalia para admitir que um homem, com propostas de enganar os outros, por tantas décadas, conseguindo vender mais de 25 milhões dos seus livros produzidos, poderia viver numa casa tão simples como aquela, deitando-se numa cama daquela, só faltando um pinico embaixo.

Teria, no mínimo, uma mansão sofisticada, quarto em mármores e granitos, a mais luxuosa banheira e aposentos semelhantes à casa do Edir Macedo.

Falar nisto, Sérgio, que tal a sugestão para que a mesma Gisela faça uma investigação jornalística, hem? Tem vários nomes, em nosso país e, se você quiser, posso lhe dar várias informações. Quero ver, nos próximos números da Super interessante, se ela vai continuar desenvolvendo o seu trabalho jornalístico, nessa linha investigativa, logo no Brasil que é um prato cheio, para tal.

Quando Gisela coloca a parte da matéria que titula de Pirotecnia, chega a insistir no ridículo, quando fala em “shows do Chico”, luzes coloridas por detrás dos panos, demonstra, mais uma vez, a sua cara e a sua intenção na matéria.

Ela cita também, sempre tendenciosamente, o episódio do tal sobrinho do médium, ocorrido, ainda, na década de 50, mas conta a história pela metade, tendo omitido que aquele jovem, de apenas 25 anos na época, se deixou seduzir por pessoas maldosas, que lhe deram dinheiro, e muito dinheiro, para fazer aquilo. Por que omitiu essa parte, Gisela? Fingiu que não soube disto? É ou não é matéria investigativa?

Ficou parecendo as levianas afirmativas do padre Quevedo, quando diz que as irmãs Fox confessaram que todos os fenômenos de Hydesville eram fraudulentos, mas omitindo o fato delas terem feito a tal “confissão”, seqüestradas por padres, com chicotes e instrumentos de torturas nas mãos, obrigando-as, sob ameaça de morte, a dizerem aquilo.

Que a Super interessante pergunte a si mesma: Será que um universo de milhões de pessoas, dentre elas inúmeras possuidoras de nível intelectual e de inteligência elevada, doutores, mestres, PHDs, pesquisadores, investigadores, cientistas e, inclusive, vários jornalistas também praticantes do jornalismo investigativo seriam todos ingênuos, bobos e desinteligentes, a ponto de não terem percebido as tais fraudes, que a “super inteligente” Gisela aponta, como se fosse uma super revelação?

Ainda bem que nem todo mundo é trouxa, inclusive os leitores da Super interessante, para se deixarem levar pelo veneno que existe na alma de certos repórteres ou jornalistas que se aproveitam de uma poderosa tribuna, da respeitável Editora Abril, para denegrir a imagem de quem teve uma vida, incontestável, semeando o Amor.

Eu poderia entrar em mais detalhes, sobre as aleivosias colocadas na matéria, mas o grande escritor Richard Simonetti, meu amigo, já escreveu para vocês e disse muita coisa que precisava ser dita.

Para concluir, quero dizer que continuarei, sim, a ser leitor da Super interessante, mas, com mais atenção, sabendo dessa sua fragilidade. Não a condenarei, por conta de um momento tão infeliz e estúpido, porque sei que o errar é humano e tenho quase certeza de que a matéria não deve ter agradado nem mesmo a sua chefia de redação; mas vou continuar cobrando, da jornalista investigativa Gisela, que, para demonstrar a sua coerência, traga já nos próximos números da revista, matérias, também investigativas, com o mesmo espírito, da indústria da religião neste país, praticadas “em nome de JE$U$”, amém.

É daí que o Brasil vai perceber quais eram os reais interesses pessoais dela.

Um forte abraço

Alamar Régis Carvalho

Analista de Sistemas, escritor, profissional de rádio e televisão

domingo, 28 de março de 2010

Desemprego: Agravado pela demagogia

 
Qualquer pessoa bem informada conhece uma coisa chamada avanço tecnológico. Sabe, também, que desde os primórdios o homem procurou desenvolver inventos que facilitassem o seu trabalho que, inicialmente era todo feito com o uso das mãos auxiliado por instrumentos feitos com pedras.
Depois que inventaram instrumentos feitos com ferro, a mão de obra ficou mais simples e coisas que, antes, demoravam longo tempo, passaram a ser feitas em menos tempo. Depois que inventaram o automóvel, já não foi mais necessário o uso de animais puxando charretes. Não poderia haver retrocesso.
Observemos realidades mais próximas:
Não faz muito tempo, havia necessidade de mão-de-obra para cortar lenha, transportar lenha e vender lenha. Com o advento do fogão a gás, essa mão-de-obra deixou de existir.
Existia o alfaiate. Com o advento das máquinas automáticas que recortam e costuram milhares de roupas, em série, em alta velocidade, acabou esta profissão. As pessoas encontram roupas prontas, nas suas exatas medidas, em lojas, à vontade.
Os bancos necessitavam de muitos funcionários para as suas operações. Com o advento dos terminais eletrônicos, uma agência bancária funciona com apenas duas ou três pessoas no caixa e mais umas quatro ou cinco na retaguarda. O banco funciona 24 horas sem precisar de funcionário nenhum.
Hoje compramos e pagamos uma passagem aérea, pela internet, sem necessidade de usar nenhuma mão-de-obra humana. Já chegamos ao aeroporto e vamos direto para o “check in”.
Quanta e quanta mão-de-obra humana deixou de existir, por conta da internet, da máquina de lavar e de secar roupas, máquina de lavar louças, máquina de passar, máquina de fazer pão em casa, vaporeto, facas elétricas... etc. etc. etc.
Quem não se lembra de algo que, muito recentemente, existia em tudo quanto é canto, que era a loja onde a gente levava os nossos filmes para revelar as fotografias? Outra mão-de-obra que “já era”, porque ninguém revela mais filme hoje, com o advento das câmeras digitais. A gente só imprime a foto se quiser, mesmo assim em nossa casa, nas impressoras ligadas ao nosso computador, bastando ter o papel apropriado.
Os exemplos são inúmeros e não é necessário eu relacioná-los, porque qualquer leitor sabe identificá-los, facilmente, e não é preciso concordar ou deixar de concordar comigo, para perceber a razão do que eu escrevo.
Queiram ou não os demagogos, a mão-de-obra humana vem sendo substituída pela máquina e pela tecnologia, cada vez mais, e é impressionante o que aparece a todo momento, nas feiras UDs, no mundo todo.
Nem guarda de trânsito é mais preciso para multar, porque a tecnologia das câmeras está aí para alimentar a indústria das multas, a mais vergonhosa prática de extorsão governamental que já se viu.
 
Mas... E daí?
 
E daí nós nos vemos diante de políticos, movidos pelas demagogias explícitas e descaradas, vir aos palanques para prometerem milagres, no campo do emprego, iludindo a população com conversas fiadas, em cima de alguma coisa que não mais é possível ter retrocesso.
Como podem subestimar tanto a inteligência da população, embora a grande maioria do universo populacional é constituída por pessoas de inteligência atrofiada, sem capacidade de observar e discernir, a ponto de enxergar uma realidade desta?
Esta coisa chamada “povo”, no Brasil, que é vista somente como eleitor, não faz o menor esforço em sair da burrice e, por conta disto, os canalhas deitam e rolam, fazem o que querem, e se perpetuam no poder.
O desemprego em massa é uma realidade proporcionada pela tecnologia, mas agravada pela demagogia, em nosso País.
 
A estupidez e a palhaçada dos sindicatos e das leis trabalhistas
 
Nenhuma criatura humana, imbuída de princípios morais elevados e possuidora de princípios elementares de justiça, pode ser contra as iniciativas que coíbam a exploração do trabalhador, o trabalho excessivo e sem descanso, nem qualquer tipo de trabalho escravo.
Qualquer sistema de governo digno, e justo, estabelece leis e estrutura de vigilância que age rigorosamente em cima de todo e qualquer empresário que, de fato, explora o cidadão comum ou expõe a condições sub-humanas e desgastante, do ponto de vista físico e moral, o verdadeiro trabalhador.
Mas, também, governo nenhum, de país sério, estabelece esquemas para proteger vagabundos e ladrões, qualificando-os como “trabalhadores brasileiros”, estimulando-os a continuar na vagabundagem e na prática da desonestidade, blindados por legislação demagoga e politiqueira.
Qualquer pessoa sensata sabe, sim, que ainda existem empresários que são seres humanos de nível espiritual atrasado, que ainda se comportam como senhores de engenho, movidos pelo orgulho e a prepotência, se achando no direito de humilhar os seus empregados, de explorá-los, e só não levam alguns para serem chicoteados porque sabem das conseqüências que terão no país de hoje.
Mas daí a considerar que todos os empresários são assim, que estão nesse nível espiritual, que exploram empregados e que os tratam como nos regimes de escravidão, há uma diferença muito grande.
Esta é a realidade do Brasil, onde sindicato passou a ser uma indústria para muito líder vagabundo ganhar muito dinheiro, sem o menor compromisso com a verdadeira JUSTIÇA.
 
O Brasil é um país que protege ladrões e vagabundos, sob o rótulo generalizado de "trabalhadores",
mas não tem qualquer incentivo para o verdadeiro trabalhador, aquele que é honesto, digno, decente e produtivo.
  
Somos um país onde, para a legislação trabalhista e para os sindicatos, todos os empresários são considerados bandidos, exploradores e verdadeiros inimigos daqueles que eles chamam de “trabalhador brasileiro”.
Não há discernimento e o mínimo de inteligência para discernir o que é joio e o que é trigo.
Sistema trabalhista digno, honesto e inteligente estabelece-se em padrões que estimulam, protegem, defendem e estimulam o trabalhador honesto, competente, digno, produtivo e eficiente, para que esse tipo de comportamento seja imitado por todo mundo, ao mesmo tempo adotando posturas enérgicas, duras e punitivas ao trabalhador ladrão, safado, enganador, preguiçoso e desonesto, para que este modelo de comportamento não seja mais repetido por ninguém.
No Brasil não é assim.
A nossa lei trabalhista e a onda sindical estabelece, na prática, que funcionário de empresa nenhuma precisa ter compromisso com dignidade, honestidade, caráter, vergonha na cara, decência e postura íntegra, porque estará sempre protegido por um sindicato qualquer, já que a sua condição de eleitor é o que é relevante, deve ser tratada com muito cuidado e muito carinho.
Qualquer bandido pode faltar ao trabalho e apresentar atestado médico fajuta, que os seus “direitos” estarão garantidos, pela proteção do sindicato e da ultrapassada e inconseqüente CLT.
Se quiser roubar uma empresa, pode roubar a vontade, sem preocupações, na certeza de que terá sempre um advogado para dizer, na “justiça” do trabalho, que o patrão está mentindo, quanto a alegação de roubo, e que o pobre coitado do trabalhador indefeso está sendo vítima de perseguição.
O empresário tem que provar tudo, o empregado, mesmo sendo ladrão, não precisa provar nada.
Ande de taxi, em São Paulo, por exemplo, e experimente pedir o recibo ao motorista. Você sempre vai ouvir: “Quer o recibo no valor real, ou quer a mais?”.
Caracteriza-se aí o número incontrolável de roubos, que as empresas não têm como coibir e que o sistema sindical finge que não sabe.
O mesmo ocorre com recibos de restaurantes ou qualquer outro, neste que é o país do superfaturamento, sempre praticado para roubar alguém e muita gente finge que não vê.
Vivemos numa cultura tão absurda, em relação a isto, que se depender dos sindicatos, o brasileiro não precisará ir trabalhar, mas a empresa deve ter a obrigação de pagar o seu salário. Se a visão sindical pudesse, empreenderia uma luta para diminuir cada vez mais a carga horária de trabalho na semana, e não duvidem se aparecerem projetos desses supostos defensores do “povo brasileiro” para acabar com o trabalho na sexta-feira; alguns anos depois, acabarão com o trabalho na quinta, na quarta e chegará um tempo que, talvez, admitirão trabalho em apenas um dia na semana. E que se danem as empresas.
Com o andar da dessa onda, a qualquer momento aparecerá algum para propor, no congresso, que o “trabalhador” tenha férias no mês do seu aniversário; depois virá outro para instituir o 14º salário, em julho, depois outro para argumentar que o “trabalhador”, marido da mulher que acabou de ter neném, também deva ficar em casa, 6 meses, sem trabalhar, porque ele também acorda de madrugada com o choro do bebê. E a empresa que se lasque.  
A chamada “justiça do trabalho” é uma instituição constituída por magistrados bem intencionados, porém legislando em cima de um código estúpido, ultrapassado, desatualizado e extremamente pautado na demagogia e até na proteção a bandidos.
É, por conta disto, uma das maiores responsáveis pelo elevado índice de desemprego no país, embora muitos fingem que não vêem.
A burrice da coisa trabalhista no Brasil chega a uma estupidez tão grande, a ponto de contrariar a lógica da Física e da Matemática.
Qualquer ser racional sabe, por exemplo, que só se pode retirar água de uma torneira, se entrar água na caixa d’água, que a alimenta, não é verdade? Isto é óbvio e indiscutível.
Alguém consegue realizar o milagre de obter essa água, sem a alimentação da caixa?
No sistema trabalhista brasileiro esta racionalidade não existe. A figura do empresário tem que fazer milagre, de qualquer maneira, para pagar, tenha ou não tenha dinheiro, ele que se dane.
Se uma pequena empresa é assaltada, por exemplo, sendo roubado todo o seu dinheiro, o sistema trabalhista diz a ela: “Quero que você se lasque, dê seu jeito para arrumar dinheiro para pagar o seu funcionário, sob pena de acabarmos com a sua vida”.
Não importa se ela é vítima de enchente, desabamento, incêndio, queda nas vendas, vítima de concorrência desleal e até roubos praticados pelos seus próprios funcionários. Dane-se! Não importa se tem água na caixa d’água, porque na torneira tem que sair, de qualquer jeito.
A coisa chega ao extremo da estupidez.
Veja como a coisa se processa na “justiça” do trabalho:
Se um “trabalhador” brasileiro entra com uma ação contra alguma empresa, dizendo e alegando o que quer e bem entende, esse pode se dar ao luxo de faltar a audiência, sem problema nenhum. Basta entrar novamente, sem maiores preocupações. Mas se o empresário faltar, ou chegar, um minuto sequer, atrasado, mesmo por força maior, é condenado à revelia, sem poder, NUNCA MAIS, recorrer, sem qualquer direito de defesa, porque não pode mais falar nada.
Se um “trabalhador” (mesmo sendo ladrão) perder uma ação, o que é raro, ele poderá recorrer, tranquilamente, sem precisar gastar nada, mas se o empresário perder, para recorrer ele tem que pagar caro, tenha ou não tenha dinheiro, mesmo que tenha sido roubado e perdido tudo.
Na visão sindical e da legislação trabalhista, qualquer cidadão brasileiro que tiver um CNPJ, necessariamente é rico, está muito bem de vida, tem muito dinheiro investido em banco, é possuidor de grande patrimônio, vive em mansão e nunca está sujeito a problema nenhum.
Na verdade, dar emprego a alguém no Brasil, hoje, é uma bomba de efeito retardado.
Qualquer assassino, traficante ou praticante de crime hediondo tem todos os direitos de defesa, no Brasil e, caso seja preso, pode até, ao cumprir 1/6 da pena, ser libertado. Veja os esforços dos advogados da Suzane Von Richtoffen para colocá-la em liberdade (não duvidem se ela for solta, os assassinos da filha da Glória Perez foram), vejam o Pimenta Neves, assassino confesso da Sandra Gomide, livre e solto; até os assassinos Nardonis, que foram julgados recentemente, tiveram direito de defesa... mas, para empresário, no Brasil, não tem defesa nenhuma, ele é perseguido eternamente, tudo o que tem será subtraído e que se dane ele e sua família, que também são brasileiros.
Há um caso, em Salvador, de que um funcionário, ladrão, desapareceu com o dinheiro da empresa e, na cara de pau, ainda teve a audácia de entrar na “justiça” do trabalho, querendo extorquir mais da empresa. Perdeu a ação, na primeira instância, porque foi juntado, inclusive boletim de ocorrência, da queixa à polícia, e o juiz (às vezes há bom senso) achou por bem dar razão à empresa. A sua advogada, apelou para o paternalismo ao ladrão brasileiro, disse que o ladrão era vítima de perseguição, que não roubou nada e pronto. De nada adiantou o documento formulado junto à polícia. A empresa foi condenada a pagar indenização, sem direito a falar mais nada, nunca mais.
Quem é que vai querer dar emprego, neste país, diante de tamanha realidade?
 
Você já percebeu a quantidade de partidos que utiliza-se, nas suas denominações, as palavras "trabalhista", "trabalhador" e "trabalho"? Existe melhor estratégia para correr atrás do voto?
 
Infelizmente, vivemos num mar de demagogia e hipocrisia, onde a estratégia de ser “bonzinho” para as maiorias é algo que não se pode abrir mão, uma vez que quem elege é maioria, sempre. Que se dane a honestidade, o bom senso, a Justiça, a dignidade e a coerência, o que querem e o brasileiro, enquanto eleitor mal informado.
 
Por:
 
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, Escritor, ator, profissional de televisão.
Criador da idéia do Partido Vergonha na Cara - www.partidovergonhanacara.com
alamar@redevisao.net

quinta-feira, 25 de março de 2010

BBB 10 na Mira do MPF

Após uma conversa sobre Aids entre os participantes da décima edição do "Big Brother Brasil", veiculada no começo de fevereiro pela TV Globo, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação para que a emissora explique como se contrai a doença.

  • Especial do 'BBB 10'

  • A conversa ocorreu em 2 de fevereiro, mas só foi ao ar sete dias depois, na edição dos melhores momentos do programa. Segundo o MPF, o participante Marcelo Dourado disse, em conversa com outros participantes, que "hétero não pega Aids" e que obteve a informação com médicos. Afirmou também: "Um homem transmite (o vírus HIV) para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem."
    Para o autor da ação, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, ao optar pela exibição desta fala do participante, a emissora acabou "prestando um desserviço para a prevenção da Aids no Brasil".
    A ação cautelar preparatória de ação civil pública, com pedido de liminar, foi ajuizada hoje a fim de que a Rede Globo exiba, enquanto ainda estiver no ar o BBB 10 - que termina daqui a seis dias -, um esclarecimento à população sobre as formas de contágio do vírus HIV, conforme definidas pelo Ministério da Saúde.
    Defesa
    O apresentador Pedro Bial se limitou a dizer logo após a exibição do trecho que "as opiniões e batatadas emitidas pelos participantes deste programa são de responsabilidade exclusiva dos participantes deste programa. Para ter acesso a informações corretas sobre como é transmitido o vírus HIV, acesse o site do Ministério da Saúde".
    Dias questionou a Globo sobre o episódio. A emissora respondeu que o BBB não conta com um roteiro, sendo espontâneas as manifestações de seus participantes e que, "qualquer manifestação preconceituosa ou equivocada, não reflete o posicionamento da TV Globo sobre o tema". Na resposta, a emissora disse ainda que "o esclarecimento feito pelo apresentador do programa foi a providência tomada pela TV Globo, por liberalidade".
    Na ação, o MPF afirma que a urgência para a concessão da liminar "é cristalina" e que a ação preenche os requisitos, inclusive, para que seja concedida a medida judicial sem que a emissora seja ouvida, uma vez que o BBB 10 deve terminar no dia 30 de março e que, se não for concedida a liminar, "o público alvo do programa continuará desinformado".

    fonte:  http://br.noticias.yahoo.com/s/24032010/25/entretenimento-mpf-quer-bbb-10-esclareca.html

    segunda-feira, 22 de março de 2010

    Para ler e refletir...


    "O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso."

    Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.

     
    Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.

     
    Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiracão, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicacao.
                                                                                                       
                                                                  Madre Teresa de Calcutá

    Reflexão

    Projeto de lei definirá eleição no DF

    A Câmara Legislativa do Distrito Federal definirá as regras para eleição indireta do sucessor de José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) por meio de um projeto de lei. O presidente da Casa, deputado distrital Cabo Patrício (PT), explicou que, no Tocantins, onde houve eleição indireta no ano passado, a Assembleia Legislativa regulamentou a eleição por meio de resolução, e, por isto, a constitucionalidade do pleito é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). O projeto de lei, segundo o petista, evitará questionamentos.
    Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF cassou o mandato do governador Arruda por infidelidade partidária. Em inquérito policial, ele é acusado de ser o chefe de um esquema de corrupção no governo local, conhecido como "mensalão do DEM". Arruda está preso há pouco mais de um mês por tentativa de suborno de uma das testemunhas do esquema.
    Como o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM) renunciou ao cargo em fevereiro, a Constituição determina, neste caso, que haja eleição indireta, que só será cancelada se a defesa de Arruda conseguir reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
    Em reunião da Mesa Diretora ocorrida hoje, os deputados distritais começaram a discutir as regras e o calendário da eleição indireta. Segundo Cabo Patrício, será aberto um prazo de registro de candidaturas e, por isto, a única inscrição feita até aqui, de Darlan Rodrigues, do PTB, terá de ser refeita respeitando os prazos que ainda serão definidos.
    Regras
    Patrício adiantou que as regras da eleição indireta devem ser as mesmas de uma eleição direta, com homologação das candidaturas com aval dos respectivos partidos. As chapas devem ser compostas por candidato a governador vice-governador. A pleito precisa ser realizado até 17 de abril, segundo determinação da Justiça Eleitoral.
    Até lá os deputados distritais precisam aprovar em segundo turno uma proposta de emenda à Lei Orgânica que iguala a lei local à Constituição e determina a eleição indireta para eleger governador e vice em vacância nos últimos dois anos de governo. Hoje, a Lei Orgânica prevê uma linha sucessória para ocupar o cargo de governador, composta pelo vice-governador, pelo presidente da Câmara Legislativa, pelo vice-presidente da Câmara e pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ).
    Como José Roberto Arruda teve o mandato cassado e o ex-vice-governador, Paulo Octávio, renunciou, seria Wilson Lima (PR) o governador até o final do ano. Lima está no governo interinamente desde a renúncia de Paulo Octávio.