"O acaso não existe na Obra do Criador. A Força Maior de Deus guia os passos de Seus filhos."
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Presos em unidades federais poderão diminuir pena com horas de leitura
Os presos que se dedicarem à leitura de obra literária, clássica,
científica ou filosófica poderão ter as penas, em regime fechado ou
semiaberto, reduzidas. A cada publicação lida, a pena será diminuída em
quatro dias. No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano com a
leitura de até 12 livros, de acordo com a Portaria 276 do Departamento
Penitenciário Nacional (Depen) publicada hoje (22) no Diário Oficial da
União.
As normas preveem que o detento terá o prazo de 21 a 30
dias para a leitura de uma obra literária disponibilizada na biblioteca
de cada presídio federal. Ao final, terá que elaborar uma resenha que
será analisada por uma comissão de especialistas em assistência
penitenciária. O participante do projeto contará com oficinas de
leitura.
A comissão avaliadora também observará se as resenhas
foram copiadas de trabalhos já existentes. Caso sejam consideradas
plágio, o preso perderá automaticamente o direito de redução de sua
pena.
Autor: Agência Brasil
domingo, 24 de junho de 2012
Medida de segurança, como sanção penal que é, prescreve sob as mesmas regras da pena
Sendo a medida de segurança espécie de
sanção penal, assim como a pena, a ela se aplicam as regras atinentes à
prescrição dispostas na parte geral do Código Penal.
Com este fundamento, a Sexta Turma do
STJ extinguiu a punibilidade de uma mulher que, acusada de tentativa de
homicídio, teve o fato desclassificado em Plenário e foi absolvida
impropriamente da lesão corporal. Em outras palavras, embora reconhecida
a existência do fato de lesão e sua autoria, ante sua inimputabilidade,
a ela foi aplicada a absolvição imprópria.
A extinção da punibilidade, em sede de habeas corpus,
deu-se porque o Ministro Og Fernandes entendeu que entre a pronúncia e o
julgamento da apelação passaram-se mais de quatro anos, logo a
pretensão punitiva estava prescrita, eis que o crime de lesão corporal
tem pena máxima de um ano (Art. 109, VI, CP).
Fonte:
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça, HC
172179/SP, Sexta Turma. Rel. Min. Og Fernandes. Julgado em22 mar. 2012.
Publicado no DJe em 16 abr. 2012. Disponível em: http://stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=106121. Acesso em 20 jun. 2012.
sábado, 23 de junho de 2012
Audiência pública debate ortotanásia
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal vai
realizar audiência pública nesta quinta-feira (21) sobre o Projeto de
Lei 6715/09 que trata da ortotanásia. A ortotanásia é a possibilidade de
interromper o emprego dos recursos da medicina com o objetivo de deixar
o enfermo morrer naturalmente. "Cientificamente é o que se chama morte
certa, quando o paciente entrou no processo irreversível da morte",
explica a pesquisadora e médica Kátia Torres, mestre em Bioética pela
Universidade de Brasília (UNB).
O projeto, que já foi aprovado pelo Senado Federal, também recebeu parecer positivo na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. O relator, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) pediu a audiência pública, mas antecipa que seu parecer será contrário à aprovação. "A vida é um dom. A medicina também é um dom de Deus e deve ser colocada em defesa da vida", defende, emendando que, como seu voto será contrário à aprovação, sua decisão levará a decisão para o plenário.
O jurista Zeno Veloso, diretor nacional do IBDFAM, diz que é favorável ao projeto, que considera bom e lamenta se não for aprovado. "Sou contra a eternização, sem sentido, de uma vida já terminada de fato". Conforme o jurista, o próprio código de ética médica já faculta aos profissionais de saúde a possibilidade de não insistir excessivamente para manter a vida artificialmente. Ele alerta para os interesses econômicos dos hospitais ao optarem pelo prolongamento dos tratamentos médicos.
A médica Kátia Torres diz que além dos interesses financeiros dos hospitais, quando o paciente tem condições de continuar com o tratamento, há outros impedimentos para a resistência à ortotanásia. "Na pesquisa que realizei com médicos de Unidades de Terapia Intensiva, percebi que eles têm um vínculo bastante técnico e superficial com o paciente, trabalhando basicamente em regime de plantões. Disso decorre uma comunicação deficiente com a família do paciente que fica sem saber das reais condições do doente", conta.
Segundo a pesquisadora, a falta de esclarecimento sobre o momento difícil do final da vida que envolve tanto a equipe médica quanto os parentes, prolonga a ignorância sobre o assunto. "As pessoas costumam confundir ortotanásia com eutanásia passiva", diz, explicando que a eutanásia é quando a equipe médica deixa de investir no tratamento de um doente que não está em processo de morte irreversível que seria, por exemplo, casos de pacientes com câncer ou alzheimer.
"A eutanásia ativa é quando há ação para a realização do processo de morte, como uma injeção dada ao paciente, por exemplo", esclarece. As confusões com os termos técnicos motivaram mais de três anos de ação judicial do Ministério Público Federal (MPF) contra a Resolução 1805/2006 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dispõe sobre a ortotanásia. Após desistência da ação pelo próprio MPF, no final de 2010, decisão da 14ª Vara da Justiça Federal declarou a resolução legal. À época, o presidente do CFM, Roberto Luiz DÁvila, comemorou a decisão "amadurecida ao longo dos anos", segundo ele.
O projeto, que já foi aprovado pelo Senado Federal, também recebeu parecer positivo na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. O relator, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) pediu a audiência pública, mas antecipa que seu parecer será contrário à aprovação. "A vida é um dom. A medicina também é um dom de Deus e deve ser colocada em defesa da vida", defende, emendando que, como seu voto será contrário à aprovação, sua decisão levará a decisão para o plenário.
O jurista Zeno Veloso, diretor nacional do IBDFAM, diz que é favorável ao projeto, que considera bom e lamenta se não for aprovado. "Sou contra a eternização, sem sentido, de uma vida já terminada de fato". Conforme o jurista, o próprio código de ética médica já faculta aos profissionais de saúde a possibilidade de não insistir excessivamente para manter a vida artificialmente. Ele alerta para os interesses econômicos dos hospitais ao optarem pelo prolongamento dos tratamentos médicos.
A médica Kátia Torres diz que além dos interesses financeiros dos hospitais, quando o paciente tem condições de continuar com o tratamento, há outros impedimentos para a resistência à ortotanásia. "Na pesquisa que realizei com médicos de Unidades de Terapia Intensiva, percebi que eles têm um vínculo bastante técnico e superficial com o paciente, trabalhando basicamente em regime de plantões. Disso decorre uma comunicação deficiente com a família do paciente que fica sem saber das reais condições do doente", conta.
Segundo a pesquisadora, a falta de esclarecimento sobre o momento difícil do final da vida que envolve tanto a equipe médica quanto os parentes, prolonga a ignorância sobre o assunto. "As pessoas costumam confundir ortotanásia com eutanásia passiva", diz, explicando que a eutanásia é quando a equipe médica deixa de investir no tratamento de um doente que não está em processo de morte irreversível que seria, por exemplo, casos de pacientes com câncer ou alzheimer.
"A eutanásia ativa é quando há ação para a realização do processo de morte, como uma injeção dada ao paciente, por exemplo", esclarece. As confusões com os termos técnicos motivaram mais de três anos de ação judicial do Ministério Público Federal (MPF) contra a Resolução 1805/2006 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dispõe sobre a ortotanásia. Após desistência da ação pelo próprio MPF, no final de 2010, decisão da 14ª Vara da Justiça Federal declarou a resolução legal. À época, o presidente do CFM, Roberto Luiz DÁvila, comemorou a decisão "amadurecida ao longo dos anos", segundo ele.
Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM
Não perdi a voz, mas perdi a vergonha, diz Lula sobre aliança com Paulo Maluf
O ex-presidente Lula confirma que não
perdeu a voz, mas perdeu a vergonha, após se aliar a Paulo Maluf para
eleger o homem dos vazamentos do ENEM, Fernando Haddad, para Prefeito de
São Paulo.
Anos atrás, Lula dizia que Maluf deveria estar na cadeia, hoje retira tudo que disse. Lula também classificou como um absurdo a Interpol querer prender Paulo Maluf, um homem de uma vida pública impecável.
Maluf vai subir no palanque de Haddad, para derrotar os tucanos, de José Serra. A estratégia é fazer Maluf dizer tudo, mas não falar nada, para não prejudicar a campanha do petista.
Um especialista em política, disse que a união de Maluf com Lula, é mais um sinal de que o fim do mundo acontecerá mesmo, no final do ano.
Anos atrás, Lula dizia que Maluf deveria estar na cadeia, hoje retira tudo que disse. Lula também classificou como um absurdo a Interpol querer prender Paulo Maluf, um homem de uma vida pública impecável.
Maluf vai subir no palanque de Haddad, para derrotar os tucanos, de José Serra. A estratégia é fazer Maluf dizer tudo, mas não falar nada, para não prejudicar a campanha do petista.
Um especialista em política, disse que a união de Maluf com Lula, é mais um sinal de que o fim do mundo acontecerá mesmo, no final do ano.
Homem usa crachá falso da Rede Globo para ganhar moral e não sofrer mais bullying
Cansado de ser maltratado, jogado para
trás, chutado e de sofrer bullying nos lugares, Carlos Carvalho Costa
Coelho Crementino da Corva Corsa, 34 anos, natural de Salvador (Bahia),
resolveu fabricar um crachá da Rede Globo e passear com ele, pendurado
no pescoço, para ter moral e ser respeitado nos lugares onde chega.
Crementino contou ao repórter de G17 que a ideia funcionou perfeitamente. "Quando passo na rua as pessoas olham para o crachá e falam: uau, ele é da Globo", disse Crementino todo feliz com sua mudança de vida após o crachá.
Depois de sofrer muito bullying, Crementino agora esbanja alegria. Segundo ele, por várias vezes esfregou o crachá na frente das pessoas, para ter acesso facilitado em alguns lugares. "Agora eu estou no comando. Até a Polícia parou de me abordar na rua pra dar um baculejo em mim", disse.
Fonte: G17
1. Aprendestes que foi dito: "Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos
inimigos." Eu, porém, vos digo: "Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que
vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos
do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os
maus e que chova sobre os justos e os injustos. - Porque, se só amardes os que
vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos?
Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os
outros? Não fazem outro tanto os pagãos?" (S. MATEUS, cap. V, vv. 43 a 47.)
- "Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos
escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus."(S. MATEUS, cap. V, v.
20.)
2. "Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma
vez que as pessoas de má vida também amam os que os amam? - Se o bem somente o
fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo
faz a gente de má vida? - Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o
mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se
entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca,
amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma.
Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo,
que é bom para os ingratos e até para os maus. - Sede, pois, cheios de
misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus." (S. LUCAS, cap. VI,
vv. 32 a 36.)
3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é
a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude
representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar,
neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha
para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura
pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo
que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade,
sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das
outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que
comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo,
prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.
A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes,
resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O
pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente.
O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das
sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os
inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma
entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível
mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim
ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem
humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos
de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos.
Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na
natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo
muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes
guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem
pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum
obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é
experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los,
em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos,
de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o
mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche
as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.
4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso. Aquele para quem a
vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o
repouso e do qual unicamente a morte. pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de
vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho
perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna
de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto
desejo de mal para o outro.
Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de
ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os
quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma
destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as
maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o
elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes,
quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas,
tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se
queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que
lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta idéia o
dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for.
tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos
dardos do seu inimigo.
O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os
insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no
mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e
o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário,
preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse
último.
Os inimigos desencarnados
5. Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus
inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos
homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a
criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus
erros e se tornará bom. Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo,
pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a
Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao
contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma
existência a outra. Cabia ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e
da lei que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a
expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, que a
verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no além-túmulo. Cabia-lhe,
portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão
e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão
perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder.
Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias,
podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um
mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui
instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
6. Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre
os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência
pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que
representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o
adiantamento do ser, que, por isso; as deve receber com resignação e como
conseqüência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens
maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente,
se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve
proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Outrora, sacrificavam-se vítimas sangrentas para aplacar os deuses infernais,
que não eram senão os maus Espíritos. Aos deuses infernais sucederam os
demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo demonstra que esses demônios mais
não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos
instintos materiais; que ninguém logra aplacá-los, senão mediante o
sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta não tem por
efeito, unicamente, impedi-los de praticar o mal e, sim, também o de os
reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a salvação deles. E assim que
o mandamento: Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito
acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da
solidariedade e da fraternidade universais.
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