quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Resolução do CNJ vai uniformizar normas para sistema socioeducativo

Por unanimidade, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, nesta terça-feira (13/11), durante a 158ª Sessão Ordinária, proposta de resolução que dispõe sobre normas gerais para o atendimento, pelo Poder Judiciário, aos adolescentes em conflito com a lei no âmbito da internação provisória e do cumprimento das medidas socioeducativas. A norma foi aprovada na análise do Ato Normativo 0005240-14.2011.2.00.000, que tem o CNJ como requerente e o conselheiro Fernando da Costa Tourinho Neto como relator.
A proposta de resolução foi elaborada pela equipe do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas do CNJ (DMF), que, entre outras ações, executa o Programa Justiça ao Jovem, voltado à fiscalização do sistema socioeducativo nacional. A partir das visitas que faz a unidades de internação de todo o país, a equipe do programa identificou a necessidade de uniformização do procedimento de execução das medidas socioeducativas. Por conta desse diagnóstico, foi elaborada a proposta de resolução aprovada na sessão desta terça-feira.
A nova norma uniformiza os seguintes procedimentos: ingresso do adolescente em programa ou unidade de execução de medida socioeducativa ou em unidade de internação provisória; execução de medida socioeducativa em meio aberto ou com restrição de liberdade; e liberação do adolescente ou desligamento dos programas de atendimento.
Outra recomendação é para que os tribunais de Justiça promovam, no prazo de um ano após a publicação da resolução, cursos de atualização e qualificação funcional para magistrados e servidores com atuação em matéria socioeducativa, devendo o currículo incluir princípios e normais internacionais aplicáveis. Além disso, os tribunais de Justiça deverão realizar estudos relativos à necessidade de criação e/ou especialização de Varas de Execução de Medidas Socioeducativas, notadamente nas comarcas onde estiverem situadas as unidades de internação. De acordo com a resolução, os relatórios produzidos a partir desses estudos deverão ser encaminhados ao CNJ.

Fonte:
BRASIL – Jorge Vasconcellos – Agência CNJ de Notícias – Em 13 de novembro de 2012 – Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/22146:resolucao-vai-uniformizar-normas-para-sistema-socioeducativo Acesso em: 13 de novembro de 2012.

STJ: seguradora e banco indenizarão ex-portador de leucemia por recusa em contratar seguro de vida

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou em R$ 10 mil a indenização pelo dano moral sofrido por um jovem no momento em que teve proposta de adesão a seguro de vida recusada pela seguradora, em razão de ter declarado que fora portador de leucemia. A Companhia de Seguros Aliança do Brasil e o Banco do Brasil (BB) responderão solidariamente pelo dano.
“Conquanto o direito securitário tenha notório viés econômico, é inegável que também apresenta acentuado componente social”, afirmou a ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso especial.
Em 2003, um estudante de publicidade teve a oportunidade de celebrar contrato de estágio com uma empresa do ramo. Entre os benefícios oferecidos pela empresa estava um seguro contra acidentes pessoais com a Aliança do Brasil, que é vinculada ao BB.
No momento do preenchimento da proposta de adesão ao seguro, ele declarou que havia sido portador de leucemia, mas que já estava integralmente curado, fato que comprovou por atestado médico. Entretanto, a seguradora recusou-se a contratar, alegando doença preexistente.
Diante disso, o jovem ajuizou ação de indenização contra a seguradora e o BB, por danos morais, alegando que a recusa de contratar seria ilegítima.
Sustentou que o consumidor não poderia ser discriminado por uma doença da qual já está curado e, ainda, que na pior das hipóteses, o seguro poderia excluir cobertura para danos decorrentes da doença declarada, mas não poderia recusar cobertura para qualquer outro risco.
Tanto a seguradora quanto o BB contestaram, alegando a ilegitimidade da instituição financeira na demanda e, além disso, a regularidade da recusa, fundamentada nas normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e no princípio da liberdade de contratar.
O juízo de primeiro grau julgou o pedido improcedente. O autor apelou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que negou provimento ao recurso. Para o TJSP, a conduta da seguradora foi legítima e, por essa razão, não poderia gerar dano moral.
Segundo o tribunal estadual, “a seguradora não está obrigada a aceitar proposta feita pelo autor assumindo risco que não lhe é conveniente, nos termos da legislação civil”.
No recurso especial direcionado ao STJ, a ministra Nancy Andrighi reconheceu a legitimidade do BB para figurar no polo passivo do processo, com base em precedentes semelhantes ao caso.
Ao analisar o recurso, a relatora deu ênfase a dois pontos principais. Em primeiro lugar, destacou que o fato de o autor não ter incluído na ação pedido de cumprimento de obrigação de fazer – no caso, de celebrar o contrato – não retira dele o sentimento de indignação que justifica seu pedido de indenização.
Em segundo lugar, ela mencionou que a recusa de contratar formulada pela Aliança, apesar de ter sido comunicada por correspondência privada, não ficou conhecida somente pelo autor, mas, presumivelmente, pelos colegas de trabalho e superiores hierárquicos.
Dessa forma, “a sua condição de ex-enfermo, que em princípio diria respeito somente a ele, foi exposta à coletividade com especial conotação limitativa”, afirmou a ministra.
De acordo com a ministra, a doença, da qual o paciente já estava livre, não poderia servir de justificativa para a exclusão na contratação do seguro. “O serviço deve ser-lhe oferecido pelo preço justo, seja esse preço alto ou baixo, consideradas as peculiaridades do promitente”, afirmou, acrescentando que, quando o consumidor realmente apresenta grau de risco maior, justifica-se o pagamento de prêmios mais elevados.
Para ela, a seguradora teria diversas alternativas à sua disposição: “Poderia oferecer-lhe cobertura parcial, para diversos eventos, excluindo os riscos inerentes à sua doença preexistente; poderia ter-lhe oferecido cobertura total a um preço mais alto; poderia solicitar exames adicionais, que apurassem se efetivamente ele havia se curado da doença. Mas não lhe poderia negar a prestação de serviços.”
Quanto à alegação de que a conduta da seguradora estaria amparada em normas da Susep, Andrighi afirmou que, ainda que a atividade securitária seja regulada por órgão específico, a contratação de seguros está inserida no âmbito das relações de consumo e, portanto, deve necessariamente respeitar as regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Ela mencionou que o artigo 39, inciso IX, do CDC dispõe que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços “recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais”.
“A recusa da contratação, portanto, é possível, mas apenas em hipóteses verdadeiramente excepcionais. Rejeitar um consumidor, sem oferecer-lhe alternativas viáveis para a contratação, mediante o envio de mera missiva-padrão com a justificativa, em uma única linha, de doença preexistente, não é razoável”, concluiu a relatora.

Fonte:
BRASIL. STJ | Últimas Notícias. REsp 1300116/SP, Terceira Turma, rel. Min. Nancy Andrighi. Disponível http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=107690. Acesso em 14 de nov. 2012.

Carta resposta de Pe Zezinho a um Protestante


 O texto que se segue com bastante atenção, foi extraído do jornal da comunidade "Luz da Vida", de Goiânia.
Se trata de uma carta resposta do Padre Zezinho a um jovem protestante que lhe escreveu. 
 
Carta de Paulo Souza ao Padre Zezinho

" Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua igreja continua idolatra. Já fui católico e hoje sou feliz
porque só creio em Jesus.
Você com suas canções e o maior propagador da idolatria Mariana.
Converta-se enquanto e tempo. Senão vai para o inferno com suas canções idolatras..."
Paulo Souza, São Paulo-SP.

ABAIXO A RESPOSTA DO Pe. ZEZINHO


"Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não pode ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria. O irônico de tudo isso é que, enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos, fala dela, hoje, com maior carinho começa a compreender a devoção dos católicos por ela. Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido os pastores errados, porque, entres os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como primeira cristã, e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus.
Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.
Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e, por ser um bom evangélico, não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus.

Você e muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você
no meio deles.

Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você afirma, já não sabia quase de bíblia por culpa da nossa igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de bíblia, de Jesus, de Deus e do reino dos céus. Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras. Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente, e você usava errado, teria que aprender. Ao invés disso foi para outra igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros. Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua igreja e já se coloca como a quarta pessoa da santíssima trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Mais uns dois anos talvez dê um golpe de estado no céu e se torne a primeira pessoa da Santíssima Trindade. Então talvez, mande Deus avisar quem você vai pôr no céu e no inferno.

Sua carta é pretenciosa.
Sugiro que estude mais evangelismo, e em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo o coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico. Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras. Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus. Ela nunca se afastou, tire isso por você mesmo. Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus! De Jesus ela entende mais do que você. Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela? Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe.
Ela já está no céu e você ainda está aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá. Grato por sua carta.
Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as igrejas. É por causa de gente como você".
                                                                                    (Pe. Zezinho -scj)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

HORA GRAVE

Vivemos uma hora grave na economia moral e social do planeta terrestre. A hora da grande luta soa na ampulheta dos tempos. A separação das ovelhas dá-se espontaneamente através da lei das afinidades. Honrados com o conhecimento libertador da Doutrina Espírita, descobrimos que este é o nosso momento de auto-iluminação.
É a hora do despertamento para as nossas atividades libertadoras. Chega o instante da grande decisão: luz ou trevas; ação no bem ou acumpliciamento com o erro.
Não há outra alternativa.
No passado, embora conhecendo Jesus através da estreiteza dogmática e da intolerância teológica, optamos por transformar a Sua mensagem em um partido de dominação político-religiosa que vem escravizando as consciências longe do amor.
Hoje não.
Banhados pelo sol da razão, descobrimos os deveres que nos compete atender e despertamos para a realidade do ser imortal que somos.
Sigamos a trilha sem olhar para trás. Reflexionemos profundamente nas lições da Doutrina, conforme exaradas na Codificação, e, vivendo a inteireza do postulado do amor, deixemos que a caridade esteja luzindo em nossa vida.
Meus filhos, Jesus quer que apressemos a nossa marcha, e segue à frente hoje, como ontem, conclamando-nos ao ministério da construção do mundo novo. Não nos detenhamos nas discussões infrutíferas. Não relacionemos desafios e dificuldades.
Não coletemos mágoas ou desaires. Estuemos de júbilo pela oportunidade rara de servir e de nos libertarmos do erro que nos vem escravizando há milênios.
O Senhor espera que cada um de nós, Espírito encarnado ou desencarnado que abraça a Doutrina Espírita, cumpra com o seu dever.
E este, mediante a fidelidade aos objetivos desenhados na Doutrina, exaltados no amor, está aguardando por nós e impondo-nos a necessidade de permanecermos até o fim, apesar das vicissitudes e das dificuldades.
A mediunidade é a ponte de luz atirada do abismo terrestre na direção do infinito de amor. Deixai que por ela transitem os seres imortais, trazendo para o mundo a revelação da imortalidade.
Ide em paz, e que o Senhor vos abençoe. São os votos do servidor, humílimo e paternal de sempre, Bezerra.

Elvis Presley - Always On My Mind

Linda, maravilhosa...

Suspicious Mind - Elvis Presley

Umas das minhas preferidas de Elvis!!!

domingo, 11 de novembro de 2012

Posições

Há longo, longo tempo, compareceram no Tribunal Divino dois homens recém-chegados da Terra.
Um trazia o sinal da muleta em que se apoiara.
Outro mostrava a marca da coroa que lhe havia adornado a cabeça.
Fariam prova de humildade para voltarem ao mundo ou seguirem além...
Postos, um a um, na balança. O primeiro acusou enorme peso. Era ainda presa fácil de lutas inferiores, parecendo balão cativo.
O seguinte, no entanto, revelava grande leveza. Poderia viajar em demanda dos cimos.
Inconformado, contudo, disse o primeiro:
- Onde a justiça divina? Fui mendigo paupérrimo, enquanto ele...
E indicando o outro:
- Enquanto ele era rei... Passei fome, ao passo que muita vez o vi no banquete lauto. Esmolava na rua, avistando-o ba carruagem. Conheci a nudez, reparando-o sob o manto dourado, quando seguia em triunfo. Vivi entre os últimos, ao passo que ele sempre aparecia como o primeiro entre os primeiros.
O outro baixou a cabeça, humilhado, em silêncio.
Mas o amigo sereno, que representava o Senhor, falou persuasivo:
- viste-o na mesa farta, mas não lhe percebeste os sacrifícios ao come r por obrigação. Notaste-o de carro; entretanto, não lhe observaste o coração agoniado de dor, ante os problemas dos súditos a que devia assistência.
Fitaste-o sob dourado manto, nos dias de júbilo popular; todavia, não lhe contemplaste as chagas de sofrimento moral, diante das questões insolúveis. Conheceste-o entre os maiorais da Terra; entretanto, não sabes quantos punhais de hipocrisia e de ingratidão trazia cravados no peito, embora fosse obrigado a sorrir. Na situação de mendigo, não fostes lançado a semelhantes problemas da tentação. Diante do companheiro triste, o ex-monarca recebeu passaporte para a ascensão sublime.
Sozinho e em lágrimas, perguntou, então, o ex-mendigo:
- E agora?
O ministro angélico abraço-o, sensibilizado, e informou:
- Agora. Renascerás na Terra e serás também rei.





HÁ DE SE DISTINGUIR PASSIVIDADE DO PACIFISMO

Existe um antagonismo de interpretação e execução entre os significados de ambas as palavras.
A primeira, podemos considerá-la como uma situação que, ao ser seguida, e o é por muitos, coloca o homem na estagnação, na expectativa, sem nenhuma iniciativa de progresso, incompatível, portanto, com a necessidade de esforços, estudos e esclarecimento que é próprio de espírito em evolução.
Ao contrário, o pacifismo, tão divulgado como tema político, e muito em voga nas relações diplomáticas dos tempos atuais, se bem estudado em seus significado verdadeiro e aplicado no entendimento fraterno entre os povos, é a característica do verdadeiro cristão, simbolizado pela imagem da pomba branca e clamado como tal, na essência das preces cristãs e nos temas dos pregadores do Evangelho.
Aos espíritas que procuram entender a mensagem do Espírito da Verdade, pelo estudo da doutrina agora anunciada em bela campanha e com muito entusiasmo, conclamamos a todos muito esforço e dedicação para que não percam de vista o objetivo maior de nossos irmãos luminares.
Preguem sempre a paz, porque foi essa a frase do Mestre no reencontro com seus
discípulos no cenáculo. (João, Cap. XX, V.26)