segunda-feira, 14 de março de 2011


"Senhor Jesus! Protege-nos do mal, preenche lacunas da alma, ilumina e direciona nossos pensamentos e atitudes, faz prevalecer a verdade sobre todos os aspectos, reergue e orienta os que vagam sem caminhos para voltar, ampara-os Mestre."

Regras da Felicidade


Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.

Aqueles que renteiam conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.

Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.

Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.

Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.

Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.

Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.

Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.

Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.

Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Principal causa da confusão mental no idoso

                              Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:  
                         - Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?
                             
Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça".

                              Eu digo: "Não".
                             
Outros apostam: "Mal de Alzheimer"
                              Respondo, novamente: "Não".
                  
           A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
                
                            - diabetes descontrolado;
                            - infecção urinária;    
                          - a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
                          
   Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.
                           Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.
                        Insisto: não é brincadeira... Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.                 

                  
      Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de  tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
                      Conclusão: Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
                      Por isso, aqui vão dois alertas:
                  
    O primeiro alerta é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja
e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

                     Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao  perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.
                               
"Líquido neles... e rápido para um serviço médico".                  
              
  (*) Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).


terça-feira, 8 de março de 2011

Oração à Mulher


Missionária da vida.
Ampara o homem para que o homem te ampare.
Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.
A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.
Mãe, sê o anjo do lar.
Esposa, auxilia sempre.
Companheira, acende o lume da esperança.
Irmã, sacrifica-te e ajuda.
Mestra, orienta o caminho.
Enfermeira, compadece-te.
Fonte sublime, se as feras do mal te poluírem as águas, imita a corrente cristalina que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.
Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.
Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.
Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.
Teu coração é uma estrela encarcerada.
Não lhe apagues a luz para que o amor resplandeça sobre as trevas.
Eleva-te, elevando-nos.
Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida porque a chave da vida é a glória de Deus. (Meimei)
PARABÉNS!
Fica com DEUS.
Cheiro no T♥m T♥m.

segunda-feira, 7 de março de 2011

CARNAVAL




O Brasil é um país de inúmeras festas.
É assombroso o número de feriados no calendário anual.
Mas, se somarmos os dias que são emendados, teremos ao longo do ano, mais de quinze dias parados. Segundo especialistas do assunto, os prejuízos são enormes para o País.
Agora, nesta época, temos o feriado de carnaval.
Em alguns lugares perde-se mais de uma semana de trabalho.
É o festejo da alegria num País de quase 40 milhões de miseráveis.
Desde o início de janeiro a mídia vem explorando as folias de Momo, como se fosse o acontecimento mais importante do ano.
Fala-se em alegria, festa, colocar para fora as angústias contidas durante o ano passado. Infelizmente os caminhos propostos nada têm a ver com alegria ou alívio de tensões.
Ligamos a televisão e ouvimos a batida repetitiva das escolas de samba, cujo valor folclórico e cultural foi lentamente sendo perdido. Há muita gente que busca fazer do carnaval um momento de esperança, oportunizando empregos, abrigando menores e isso é muito valioso.
Entretanto, o grande saldo da festa se resume em duas palavras: ilusão e sensualidade.
Referimo-nos à ilusão dos entorpecentes, dos alcoólicos.
A ilusão de grandeza, que falsamente produz um imenso contraste entre a beleza da avenida e a subvida dos barracos.
Falamos da sensualidade que se torna material de venda, nos corpos desnudos e aparentemente felizes por fora, mas muitas vezes profundamente infelizes por dentro.
As emissoras não cansam de exibir os bailes, os concursos de fantasias, os desfiles, levando-os a todos os que se comprazem em observar a loucura.
Mas, ao longo do caminho, multiplicam-se os doentes de Aids, os abortamentos, a pobreza e o abandono, a violência.
Com o risco de sermos taxados de moralistas, num tempo em que se perdem as noções de moralidade, não podemos deixar de analisar criticamente esses disparates do mundo brasileiro.
Em nenhum momento nos colocamos contra a alegria. Porém, será justo confundir euforia passageira com alegria real?
Alegria de verdade seria viver num lugar onde não houvesse fome, violência, tráfico de drogas e tráfico de influências.
Não podemos nos colocar contra o alívio de tensões. Entretanto, alívio real seria encontrar um caminho para os graves problemas pelos quais o País atravessa.
O carnaval é bem típico da alienação espiritual que a sociedade se permite. De um lado, as falsas aquisições sociais de alguns, negadas pela agressividade de muitos; de outro, a falsa felicidade de quatro dias de folia, e 361 dias de novas e renovadas angústias.
Vale a pena?
Nestas horas, pessoas embriagadas, perdidas, usam um segundo de falso prazer, em troca de um enorme tempo de arrependimentos. Por quê? - perguntamos.
As pessoas pulam, vibram, e nem ao menos sabem o motivo da festa. Vão porque as outras pessoas também vão.
Enquanto a sociedade agir desta forma, sem personalidade digna, dando valores justamente aos desvalores, as pessoas continuarão sofrendo as conseqüências de seus próprios atos.
Vamos fazer destes dias de feriado, dias de alegria verdadeira, em paz conosco mesmos.
Vamos meditar, ler, pensar. Vamos conviver com nossa família e amigos, trocar idéias salutares.
Vamos orar também por aqueles que ainda não tiveram consciência de fazer o bem conforme o Cristo nos recomendou, e padecem nestes instantes de euforia descontrolada.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

sábado, 5 de março de 2011

ARGUMENTO

Ante os amados que te não compreendem, estimarias que todos cressem conforme crês.
Alguns jazem desesperados nas trevas do pessimismo.
Outros caem, pouco a pouco, no abismo da negação.
Há muitos que te lançam insulto em rosto, como se a tua convicção fosse passo à loucura.
E surpreendes, em cada canto, aqueles que te falam pelo diapasão da Ironia.
Mergulhas-te, muitas vezes, no oceano revolto das palavras veementes que os opositores, de Imediato, não podem admitir; em outras ocasiões, desejas acontecimentos inusitados, que lhes alterem o modo de pensar e de ser.
Entretanto, recordemos o Cristo.
Ninguém, quanto ele, deixou na retaguarda tantas demonstrações de poder celeste.
Deu nova estrutura à forma dos elementos.
Apaziguou as energias desvairadas da Natureza.
Reaqueceu corpos que a morte imobilizava.
Restituiu a visão aos cegos.
Restaurou paralíticos.
Limpou ferimentos.
Curou alienados mentais.
Operou maravilhas, somente atribuíveis à ciência divina.
Contudo, não foi pelos deslumbramentos produzidos que se converteu em mentor excelso da Humanidade.
Jesus agiganta-se, na esteira dos séculos, pela força do exemplo.
Anjo - caminhou entre os homens.
Senhor do mundo - não reteve uma pedra para repousar a cabeça.
Sábio - foi simples.
Grande - alinhou-se entre os pequenos.
Juiz dos juizes - espalhou a misericórdia.
Caluniado - lançou bênçãos.
Traído - não reclamou.
Acusado - humilhou a si mesmo.
Ferido - esqueceu toda ofensa.
Injuriado - silenciou.
Crucificado pediu perdão para os próprios verdugos.
Abandonado voltou para auxiliar.
Ação é voz que fala à razão.
Se aspiras, assim, a convencer os que te rodeiam quanto à verdade, não olvides que, acima de todos os fenômenos passageiros e discutíveis, o único argumento edificante de que dispões é o de tua própria conduta, no livro da própria vida.
Emmanuel

sexta-feira, 4 de março de 2011

As chantagens dos outros e os nossos medos.


Eu gosto muito de tratar deste assunto, em meus escritos e palestras, porque sinto uma alegria enorme ao perceber que muita gente termina se libertando de um dos mais bestas sofrimentos que se instala nas pessoas, que é o sofrer por causa dos outros, principalmente parentes. Não foi atoa que eu escrevi o meu livro “Parente, uma praga na vida da gente”.
 Há um grande equívoco em muitas pessoas ao entenderem o que, realmente, significa tolerância, compreensão, bondade e paciência.
Acham que esses valores se resumem apenas em ficar aí dando uma de bonzinho, tranquilinho e evoluidinho.
Tem muita gente sofrendo de graça, por este mundo afora. Em vários momentos, durante muito tempo, eu digo alguma coisa que nunca é demais repetir:
Muitas pessoas sofrem porque, de fato, recebem algum tipo de agressão ou pressão acima das suas capacidades de suportar; algumas outras sofrem porque não sabem administrar bem os motivos que lhes atingem, mas a grande maioria mesmo, sofre porque é besta.
Se eu estou diante de uma criatura qualquer, enfrentando problemas, me disponho a ajudar, esforço-me para ajudar e me empenho em ajudar, mas a praga não se dispõe a querer ser ajudada e nem faz o menor para se ajudar e deixar ser ajudada, por quais motivos eu entraria em processo de sofrimento, por causa da infeliz?   
Se eu passo a sofrer, em situações como esta, que me desculpem aqueles que ficam nesse estado de sofrimento, mas estão sofrendo porque são bestas e são idiotas mesmo.
É isto mesmo e desta forma que quer dizer o Alamar, que alguns “evoluidinhos de araque” vivem a dizer que é agressivo.
Os remédios mais amargos são os que fazem melhores efeitos. Lembra da Benzetacil? Taí a seringa, ao lado, pra matar a saudade.
Muita gente se acha na obrigação de tolerar inferioridades dos outros, de se envolver nos problemas deles, nos desequilíbrios alheios e até nas agressões que os outros praticam.
Veja determinadas situações que eu tenho certeza de que muita gente que está lendo este escrito vai dizer: “Parece que o Alamar está falando comigo, cara a cara”.
Costumeiramente a sua casa recebe a visita de um tio, irmão, cunhado, filho ou primo que só aparece bêbado. E, por estar embriagado, fala um monte de besteiras, é inconveniente ao extremo, pratica atitudes desrespeitosas aos membros da casa, ofende e muitas vezes até agride. Não se dá conta do seu ridículo e não tem a menor preocupação com o aborrecimento que está causando aos outros.
Aí o dono ou dona da casa, sempre naquela “bondade” que quer estar investido, acha que tem obrigação de tolerar aquilo e ainda diz o seguinte: “Ihhh, eu prefiro não falar nada, para não me aborrecer mais. E o pior é que, se falar, ele ainda fica com raiva, porque não admite que ninguém fale do vício dele”.
Fica então, aquele entendimento absurdo de que o indivíduo, pelo fato de ser irmão, tio, filho ou primo tem o direito de chegar na sua casa e fazer o quer e bem entende.
O mesmo acontece em relação àquela tia, prima ou irmã que, também, se acha no direito de entrar na sua casa para fazer fofoca, falar da vida alheia, se meter na sua vida, dar opinião onde não é chamada e também, o que é chato demais, insistir em querer converter você e sua família à religião dela, ou melhor, à igreja dela, sob a argumentação de que toda a sua família está condenada e somente ela está salva. E ainda tem mais este absurdo: você tem que ir para igreja que ela freqüenta, porque nenhuma outra, no mundo, presta.
Tem também aquela mulher que é um poço de mau humor e chantagem sentimental com os entes dentro de casa, o tempo todo. Tenta impor respeito, aos filhos, pelo amedrontamento promovido pela chantagem:
“Se eu morrer, você é culpada. Você só me dá desgosto, é uma filha ingrata que não reconhece tudo o que eu fiz por você.”
“Pensa que eu não sei? Você quer é me ver num caixão. Não se incomode não, minha filha, isto não vai demorar”.
Mãe chantagista é uma das coisas mais chatas dentro de casa. Verdade seja dita: Raro é o lar que não tem uma desta.
Tem também aquele cidadão que acha que, pelo fato de comprar o cigarro com o dinheiro dele, de estar na casa dele e de ter o direito de fazer o que quer, sem dar satisfação a ninguém, fuma o seu cigarro fedorento, obrigando todos a se transformarem em fumantes indiretos, dentro de casa, sem que ninguém se atreva a falar nada. Afinal de contas, ele fuma por “esporte”, com bebe a sua cachacinha apenas “socialmente”.
É um bêbado chato, mas apenas socialmente.
O problema do relacionamento entre homem e mulher, invariavelmente leva um a sofrer por causa da inferioridade, do desequilíbrio e até da imbecilidade do outro.
É aquele caso da menina moça ou mulher madura que se envolve com uma praga de um homem ciumento, grosseiro, viciado, insensível e até frio, sob a argumentação do “eu amo ele, porque pintou aquela química, num processo burro, onde não se procura conhecer, antes, a cabeça da pessoa com a qual pretende namorar, porque os atributos físicos são os únicos relevantes. A tal da química, que está na moda. Se você procurar analisar bem quais são os componentes da tabela periódica dessa química, verá que é bunda grande, olhos bonitos, barriga tanquinho, pernas grossas, conta bancária, seios, beleza facial, etc...
Você já percebeu que essa tal química que muita gente fala, nunca aparece em relação a uma pessoa idosa, de uma determinada cor de pele e   não possuidora de riqueza material? Da mesma forma a tal “alma gêmea” e o famoso “amor” à primeira vista.
Como as pessoas adoram enganar a elas mesmas.
Depois, quando o namoro termina, fica a idiota ameaçada até de morte pelo animal violento com o qual ela resolveu se envolver, por causa da química, sem botar a porcaria da cabeça para pensar, e haja sofrimento.
Enquanto isto, continuamos a ver os noticiários de todo dia, mostrando os repetidos casos das Sandras Gomides, Mércias Nakashimas e várias outras mortas pelo desequilíbrio de muito animal irracional que existe no mundo e muitas mulheres não pensam, antes de estabelecer relações.
O homem ou a mulher que se submete a iniciar namoro ou, o que é pior, a insistir em manter relacionamento com pessoa ciumenta, possessiva e do tipo que gosta de fazer criatura humana como objeto seu, coisa sua, marionete e fantoche dos seus desequilíbrios, está assinando um atestado de imbecil a si mesmo.
Ninguém tem obrigação de tolerar inferioridade, esquisitice, ciúme, chantagem e abuso de ninguémmmmm!!!!!
Nem mesmo pais em relação a filhos e nem filhos em relação a pais.
A não ser que seja alguém que tenha tendências masoquistas.
A tolerância, a compreensão e a paciência são fatores fundamentais que toda criatura deve cultivar, todavia há limites e há aplicações distintas a cada caso.
Um pai verdadeiramente bom jamais diz SIM para tudo que um filho quer, assim como um chefe sensato jamais vive a atender todas as conveniências dos seus funcionários.
As pessoas precisam aprender e exercitar o NÃO ADMITO, NÃO PERMITO, NÃO QUERO e NÃO VOU DEIXAR.
O maior modelo que Deus já enviou à Terra, em todos os tempos, Jesus, jamais foi metido a bonzinho com ninguém e, muito pelo contrário, sempre agiu de forma enérgica em relação a hipocrisia, ao falso moralismo e aos abusos.
Por que muitos de nós queremos ter a pretensão de querer ser melhor do que Jesus?
É preciso que raciocinemos e lembremos que temos uma inteligência. Uns mais outros menos, mas temos.
Diga NÃO ao vício dos outros, que prejudica a você e a sua família. Se ele quiser permanecer no vício e se acabar, problema dele, mas não deixe que prejudique você.
Diante do parente bêbado, o dono da casa, a dona da casa e toda a família deve ter a coragem de dizer:
- “Eu não admito você entrar bêbado aqui nesta casa. Vá curtir o seu vício nojento na sua casa e seja ridículo lá. Saia daqui agora, ruaaaaa.”
Se ele e os seus parentes mais próximos ficarem com raiva depois, problema deles. Recomende, então, que leve o bêbado para as suas casas, enquanto bêbados, e que tolerem as conseqüências do seu vício incontrolável, lá, que vomite em cima de quem o defende, e seja o que quiserem.
A família deve, também, chamar a atenção da mãe chantagista, de preferência filhos e marido juntos:
- “Mãe, será que a senhora não percebeu que essa sua palhaçada e essas chantagenzinhas bobas já não colam mais? A gente já não se envolve mais, porque já sabe como é isto. Vamos ver se nos relacionamos com menos apelação desse tipo? Nós lhe amamos, mas paremos de ser bestas, viu?”
Pronto. Depois de uma bronca desta, dê um beijinho e muito carinho nela, pra ela perceber que de fato é amada, só que ninguém está mais disposto a tolerar palhaçadas.
- “Pai, nós lhe amamos e respeitamos muito, mas gostaríamos muito que o senhor nos respeitasse também e que fosse curtir esse seu cigarro fedorento lá no quintal ou na rua.”
De preferência que saia todo mundo de casa, e fique do lado de fora, perguntando: “E aí, pai, já acabou com a sua porcaria, pra gente entrar?”
Ou será que, só porque se trata do seu pai, você vai querer que o seu pulmão, como o da esquerda, da figura, seja igual ao dele, que é o da direita?
Eu já dei esta sugestão em algumas palestras, várias pessoas fizeram e deu resultado. No princípio ele fica com raiva, reage e fica querendo ostentar a sua autoridade (falo em autoridade física e corporal, não em autoridade moral), mas chega a um ponto que se incomoda muito em ver um tipo de cena daquela e termina se mancando.
Tem também a chantagem do filho, adolescente, abusado e cheio de direitos e liberdades, dos dias atuais, que faz o que quer com os pais, e os dois bestas ficam sofrendo, tendo que tolerar, com medo da língua dos outros e das ameaças que eles fazem.
- “Ah, mas eu sou mãe, e mãe é mãe.”
Sofrer por um filho que vive sendo ameaçado, usado, injustiçado, perseguido, caluniado, violentado e de fato sendo vítima de alguém é, sem dúvida, um dever de todo pai que deve envidar todos os esforços e dar até o seu sangue para protegê-lo; mas sofrer e se martirizar por um filho que procura pelos problemas, sem envolve conscientemente, é frio, insensível, inconseqüente, indiferente para com os próprios pais, abusado e teimoso em procurar pelo que não presta, é totalmente diferente.
Muitos adolescentes adoram provocar os seus pais, contrariá-los, fazer exatamente o contrário do que é recomendável, só pra pirraçar e vive o tempo todo com mau humor dentro de casa, tratando pai e mãe sempre com duas pedras nas mãos.
É diferente, gente! Tem que usar de autoridade moral e energia mesmo, não abrindo mão, em hipótese alguma dos princípios elementares que devem reger um lar. Concessões tem limites, liberdade de crianças e adolescentes, que vivem ainda sob a responsabilidade paterna tem limites, sim.  
O assunto dá margem para muita coisa a ser abordada, tem detalhes e profundidades a ser tratada em cada caso citado aqui e termina tornando o artigo grande demais. Mas o que quero que todo mundo entenda, aqui, é que ninguém é obrigado a sofrer por conta da inferioridade, da chantagem, do chilique, da palhaçada e da frescura de ninguém.
É preciso que a pessoa tome mais conhecimento e consciência de que ela é digna, é correta, é honesta e é equilibrada e não tem porque vacilar em tomar ou não tomar decisões, temendo a língua dos outros, o que os outros vão pensar e nem como os outros vão reagir. Problema deles.
Que cultivemos a Paz interior, a partir de agora, sobretudo aqueles que estão lendo este material e que, com certeza, de uma forma ou de outra, estão se identificando em algum item colocado aqui. Quem não é capaz de amar a si próprio, não pode ter capacidade nenhuma de amar ninguém, porque a lei natural da vida nos deixa claro que só podemos dar o que nós temos.
Repensemos muito a questão do relacionamento que temos com nós mesmos, para depois, com muita segurança, repensarmos a nossa relação com os outros.      
               Para a sua apreciação.
Alamar Régis Carvalho
  Analista de Sistemas e Escritor

Consumidor Fique ATENTO!


Algumas empresas tentam levar vantagem confundindo seus clientes com publicidade enganosa. Por isso, não se afobe na hora de comprar. Leia contratos com atenção, pergunte sobre os juros em pagamentos parcelados, desconfie se lhe oferecerem benefícios muito grandes. Guarde sempre o anúncio e exija o cumprimento da oferta. Enfim: tire todas as suas dúvidas antes de comprar ou contratar um serviço. Um pouco de atenção na hora da compra pode poupar muito aperreio depois. 

Veja algumas dicas abaixo:

Clareza:  Toda publicidade deve trazer informações claras e precisas. Qualquer erro ou omissão quanto à quantidade, qualidade, preço, validade, garantia ou qualquer outra característica do produto ou serviço é considerado propaganda enganosa.

Ofertas:  O fornecedor do produto ou serviço é obrigado a cumprir a oferta anunciada. Por exemplo: se um comerciante anuncia que tem o menor preço do mercado e você encontra outro lugar vendendo a mesma coisa por valor mais baixo, é dever dele baixar o preço. Guarde panfletos e anúncios como prova. 

Crediário: Cuidado com as compras parceladas. Por trás de prestações baixas e a perder de vista, normalmente estão embutidos juros muito altos. O fornecedor é obrigado a informar qual a taxa cobrada e qual será o preço final do produto.

Restrições: Preços muito baixos podem esconder serviços com muitas restrições. Por exemplo: uma empresa de telefonia móvel anuncia uma tarifa muito vantajosa, mas não informa com clareza que ela só vale para determinados horários ou para determinados planos.

Contratos: Leia todos os contratos com atenção e tire todas as suas dúvidas antes de assiná-los. Muitas vezes a publicidade omite informações importantes. Por exemplo: uma empresa anuncia que seu cartão de crédito é gratuito, mas só o contrato diz que a anuidade será cobrada após um ano de uso.

Letras miúdas: É seu direito exigir que o texto do contrato venha em tamanho legível. O tamanho da  fonte não deve ser inferior ao corpo 12.

Crime: Propaganda enganosa é crime e pode dar cadeia. A pena prevista pelo Código de Defesa do Consumidor vai de três meses a um ano de detenção, além de multa.

Denuncie:

Quando o problema é coletivo, ou seja, quando atinge um grande grupo de consumidores:
Ministério Público de Pernambuco 0800 281 9455


Para registrar reclamações individuais e tentar acordo com o fornecedor: 

Procons
Estadual
(81) 3231 0121 / 3223 4080
Recife 0800 281 1311 / (81) 3232 8460
Olinda(81)3439 4853 / 3439 4780
Jaboatão dos Guararapes (81) 3476 2903

Quando há crimes ou infrações penais:
Delegacia do Consumidor(81) 3222 7018

Para requerer indenização:
Juizado Especial das Relações de Consumo(81) 3419 3683