"Eu
continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais
elevado do que ou de qualquer político". (Charles Chaplin)
"Devedores que
somos diante das leis naturais, temos no livre-arbítrio a liberdade das
escolhas, sejam elas boas ou más. Portanto, nós mesmos dirigimos as
nossas vidas conforme o que decidimos sem a interferência de tais leis.
No entanto,
através das sucessivas reencarnações do espírito, a mente de traço
perverso, faz da trajetória vital uma oportunidade de praticar a
violência implícita ou explícita. E o poder é o meio ideal para a
prática de atos ilícitos que favoreçam a si mesmo ou a terceiros.
A política
observada como poder, revela em seus bastidores uma gama muito variada
de corruptos que não têm o menor escrúpulo na criação de esquemas que
desviam a verba pública para a satisfação de interesses particulares ou
de pequeno, médio e grande grupo de pessoas.
À medida que o
indivíduo corrupto sente satisfação na sua prática, a corrupção torna-se
um vício onde os atos ilícitos repetem-se de uma forma
obsessivo-compulsiva.
A política atual,
herança do poder conquistado a sangue, ferro e fogo, nas violentas
batalhas campais da Idade Média, é reflexo de um passado selvagem onde a
honra, a justiça e a verdade, eram valores manipulados pelos vitoriosos
que estabeleciam as suas "regras" sobre os derrotados.
Quantos destes
políticos corruptos que hoje desfilam no cenário político, são "velhos
conhecidos" uns dos outros? Quantas oportunidades reencarnatórias eles
tiveram para regenerarem-se, no entanto, reincindiram diversas vezes no
mesmo erro?
Geralmente, o
"corrupto de carteirinha" não constrói o seu currículo em uma única
vivência. Essa experiência ele traz de outras vidas onde exerceu o mando
e praticou formas de violência que prejudicaram pessoas.
O ciclo
reencarnatório do indivíduo corrupto, do estelionatário e de outros
comportamentos doentios, onde a perversidade está presente, representa
para a maioria destes indivíduos, o aprisionamento em si mesmo, ou seja,
o envolvimento na energia da obsessão que cega e condiciona o
livre-arbítrio.
A sedução e a
tentação são características humanas associadas ao poder. Quando o
espírito encarnado traz em sua bagagem (currículo) um padrão
comportamental compatível à corrupção, a tendência é que ele continue
praticando, ao assumir um cargo público, o que ja vinha praticando em
outras vidas. Nesse sentido, somente o amor e a educação equilibrada
transmitida pelos pais -ou substitutos- poderá alterar essa
"tendência".
Aprendemos pela
dor ou pelo amor. As escolhas são nossas. Somos o que escolhemos para as
nossa vidas. Porém, diante das leis espirituais nada passa
despercebido. Podemos enganar milhões de pessoas através de esquemas
sigilosos, mas não podemos enganar a nós mesmos diante do "tribunal" da
própria consciência.
"A verdade vos libertará", disse
Jesus Cristo à multidão. A mentira, os perversos mecanismos mentais e
espirituais associados à corrupção, escravizam o indivíduo a ponto dele
perder qualquer referência que o ligue a valores eternos.
Nesse alvorecer
de milênio, os corruptos estão tendo as últimas oportunidades
reencarnatórias de regenerarem-se. Aquele que reincidir no erro, será no
futuro próximo, transferido para uma realidade interdimensional
compatível com o seu grau de adiantamento espiritual.
O nosso mundo, ao
entrar no processo de regeneração espiritual, começa a depurar a sua
energia. As próximas gerações de humanos virão cada vez mais lúcidas e
adequadas às transformações que representam uma nova fase de transição
do planeta Terra.
Uma realidade em
que a seleção natural dos espíritos que aqui viverão, será baseada nas
leis naturais que regem o universo. Aqueles que não se adequarem a essa
nova realidade, serão, compulsoriamente, forçados a reencarnar em mundos
onde as sombras predominam.
As chances são
iguais para todos. O que muda são as escolhas pelo livre-arbítrio.
Muitos preferem plasmar aqui o seu vale de lágrimas. Outros, o seu
iluminado caminho. "
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