terça-feira, 26 de junho de 2012

Estudos sobre o Princípio da Insignificância

O portal Atualidades do Direito separou alguns casos que tratam do Princípio da Insignificância para que você leitor possa concentrar seus estudos de maneira mais prática. Assim, abaixo estão elencados alguns dos artigos e vídeos mais acessados referentes ao tema. Bons estudos!!
6. Princípio da insignificância ou da bagatela – Rogério Sanches Cunha;



segunda-feira, 25 de junho de 2012

A vocação jurídica se vê nos olhos...


Presos em unidades federais poderão diminuir pena com horas de leitura

Os presos que se dedicarem à leitura de obra literária, clássica, científica ou filosófica poderão ter as penas, em regime fechado ou semiaberto, reduzidas. A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias. No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano com a leitura de até 12 livros, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) publicada hoje (22) no Diário Oficial da União. 

As normas preveem que o detento terá o prazo de 21 a 30 dias para a leitura de uma obra literária disponibilizada na biblioteca de cada presídio federal. Ao final, terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária. O participante do projeto contará com oficinas de leitura. 

A comissão avaliadora também observará se as resenhas foram copiadas de trabalhos já existentes. Caso sejam consideradas plágio, o preso perderá automaticamente o direito de redução de sua pena.
Autor: Agência Brasil

domingo, 24 de junho de 2012

Medida de segurança, como sanção penal que é, prescreve sob as mesmas regras da pena

Sendo a medida de segurança espécie de sanção penal, assim como a pena, a ela se aplicam as regras atinentes à prescrição dispostas na parte geral do Código Penal.

Com este fundamento, a Sexta Turma do STJ extinguiu a punibilidade de uma mulher que, acusada de tentativa de homicídio, teve o fato desclassificado em Plenário e foi absolvida impropriamente da lesão corporal. Em outras palavras, embora reconhecida a existência do fato de lesão e sua autoria, ante sua inimputabilidade, a ela foi aplicada a absolvição imprópria.

A extinção da punibilidade, em sede de habeas corpus, deu-se porque o Ministro Og Fernandes entendeu que entre a pronúncia e o julgamento da apelação passaram-se mais de quatro anos, logo a pretensão punitiva estava prescrita, eis que o crime de lesão corporal tem pena máxima de um ano (Art. 109, VI, CP).

Fonte:
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça, HC 172179/SP, Sexta Turma. Rel. Min. Og Fernandes. Julgado em22 mar. 2012. Publicado no DJe em 16 abr. 2012. Disponível em: http://stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=106121. Acesso em 20 jun. 2012.




Especial Luiz Gonzaga

sábado, 23 de junho de 2012

Audiência pública debate ortotanásia

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal vai realizar audiência pública nesta quinta-feira (21) sobre o Projeto de Lei 6715/09 que trata da ortotanásia. A ortotanásia é a possibilidade de interromper o emprego dos recursos da medicina com o objetivo de deixar o enfermo morrer naturalmente. "Cientificamente é o que se chama morte certa, quando o paciente entrou no processo irreversível da morte", explica a pesquisadora e médica Kátia Torres, mestre em Bioética pela Universidade de Brasília (UNB).

O projeto, que já foi aprovado pelo Senado Federal, também recebeu parecer positivo na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. O relator, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) pediu a audiência pública, mas antecipa que seu parecer será contrário à aprovação. "A vida é um dom. A medicina também é um dom de Deus e deve ser colocada em defesa da vida", defende, emendando que, como seu voto será contrário à aprovação, sua decisão levará a decisão para o plenário.

O jurista Zeno Veloso, diretor nacional do IBDFAM, diz que é favorável ao projeto, que considera bom e lamenta se não for aprovado. "Sou contra a eternização, sem sentido, de uma vida já terminada de fato". Conforme o jurista, o próprio código de ética médica já faculta aos profissionais de saúde a possibilidade de não insistir excessivamente para manter a vida artificialmente. Ele alerta para os interesses econômicos dos hospitais ao optarem pelo prolongamento dos tratamentos médicos.

A médica Kátia Torres diz que além dos interesses financeiros dos hospitais, quando o paciente tem condições de continuar com o tratamento, há outros impedimentos para a resistência à ortotanásia. "Na pesquisa que realizei com médicos de Unidades de Terapia Intensiva, percebi que eles têm um vínculo bastante técnico e superficial com o paciente, trabalhando basicamente em regime de plantões. Disso decorre uma comunicação deficiente com a família do paciente que fica sem saber das reais condições do doente", conta.

Segundo a pesquisadora, a falta de esclarecimento sobre o momento difícil do final da vida que envolve tanto a equipe médica quanto os parentes, prolonga a ignorância sobre o assunto. "As pessoas costumam confundir ortotanásia com eutanásia passiva", diz, explicando que a eutanásia é quando a equipe médica deixa de investir no tratamento de um doente que não está em processo de morte irreversível que seria, por exemplo,  casos de pacientes com câncer ou alzheimer.

"A eutanásia ativa é quando há ação para a realização do processo de morte, como uma injeção dada ao paciente, por exemplo", esclarece. As confusões com os termos técnicos motivaram mais de três anos de ação judicial do Ministério Público Federal (MPF) contra a Resolução 1805/2006 do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dispõe sobre a ortotanásia. Após desistência da ação pelo próprio MPF, no final de 2010, decisão da 14ª Vara da Justiça Federal declarou a resolução legal. À época, o presidente do CFM, Roberto Luiz DÁvila, comemorou a decisão "amadurecida ao longo dos anos", segundo ele. 

 Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM

Não perdi a voz, mas perdi a vergonha, diz Lula sobre aliança com Paulo Maluf

O ex-presidente Lula confirma que não perdeu a voz, mas perdeu a vergonha, após se aliar a Paulo Maluf para eleger o homem dos vazamentos do ENEM, Fernando Haddad, para Prefeito de São Paulo.

Anos atrás, Lula dizia que Maluf deveria estar na cadeia, hoje retira tudo que disse. Lula também classificou como um absurdo a Interpol querer prender Paulo Maluf, um homem de uma vida pública impecável.

Maluf vai subir no palanque de Haddad, para derrotar os tucanos, de José Serra. A estratégia é fazer Maluf dizer tudo, mas não falar nada, para não prejudicar a campanha do petista.

Um especialista em política, disse que a união de Maluf com Lula, é mais um sinal de que o fim do mundo acontecerá mesmo, no final do ano.

Fonte: G17

Homem usa crachá falso da Rede Globo para ganhar moral e não sofrer mais bullying

Cansado de ser maltratado, jogado para trás, chutado e de sofrer bullying nos lugares, Carlos Carvalho Costa Coelho Crementino da Corva Corsa, 34 anos, natural de Salvador (Bahia), resolveu fabricar um crachá da Rede Globo e passear com ele, pendurado no pescoço, para ter moral e ser respeitado nos lugares onde chega. 

Crementino contou ao repórter de G17 que a ideia funcionou perfeitamente. "Quando passo na rua as pessoas olham para o crachá e falam: uau, ele é da Globo", disse Crementino todo feliz com sua mudança de vida após o crachá.

Depois de sofrer muito bullying, Crementino agora esbanja alegria. Segundo ele, por várias vezes esfregou o crachá na frente das pessoas, para ter acesso facilitado em alguns lugares. "Agora eu estou no comando. Até a Polícia parou de me abordar na rua pra dar um baculejo em mim", disse.

Fonte: G17