domingo, 21 de fevereiro de 2010

Como se não bastassem os inúmeros escândalos, promovidos pela classe política, esta semana o Brasil é brindado com mais um exemplo de pouca vergonha, indecência, incoerência, insensibilidade e estupidez promovido por essa coisa que é chamada de "justiça" em nosso País.
A tal "justiça" acaba de colocar em liberdade um dos assassinos responsáveis pelo cruel e hediondo assassinato do menino João Hélio, ocorrido há 3 anos no Rio de Janeiro.
É isto mesmo que você está lendo.
O Brasil inteiro se lembra daquele caso, ocorrido em 2007, quando três monstros, considerados "de menor", assaltaram um carro, fizeram saltar os ocupantes e saíram em disparada, com o veículo, arrastando o menino, que ficou preso pelo cinto de "segurança", por 7 quilômetros, tendo massacrado o corpo da criança, de forma fria, cruel e extremamente perversa.
O monstro, que se chamada Ezequiel Toledo Lima, hoje com 19 anos, estava com 16 anos, quando cometeu o terrível assassinato, absolutamente lúcido e consciente do que estava fazendo, posto que uma pessoa de 16 anos não é mais um bebê, não é uma criança e, conforme a lei deste mesmo país irresponsável e inconseqüente, está apto a dirigir um veículo automotor e até votar para escolher o Presidente da República, o Governador do seu estado e os membros do Congressos Nacional, elementos esses que podem levar um país a uma guerra.
Se a lei de um país entende que um jovem de 16 anos pode dirigir um veículo, em condições, obviamente, de ter uma carteira nacional de habilitação, obviamente entende também que esse jovem é lúcido, não é alienado mental, tem noções de cálculos (indispensável para quem dirige), tem discernimento para saber que não deve brincar ao volante e nem dirigir em altas velocidades, consciente que é dos riscos de promover acidentes, tirando a vida de pessoas ou deixando-as inválidas...
Se a mesma lei entende que o mesmo jovem, nessa faixa de idade, pode escolher os mandatários da Nação e os membros que decidem os seus destinos... 
Como é que pode essa sem vergonha, descarada, burra e irracional "justiça" achar que esse mesmo jovem é um ingênuo, inocente e irracional e não pode ser responsabilizado quando comete um crime, inclusive crime hediondo, com tantos requintes de perversidade?
O Juiz responsável pela libertação do assassino, alega, como se fosse um fantoche, que a sua decisão está baseada na Lei.
Ora, será possível que os magistrados, o povo e os legisladores deste país estão num índice de burrice e inércia tão grandes que não são capazes de modificarem as leis absurdas e estúpidas do País?
E ainda tem coisa mais revoltante
A nossa ridícula "justiça" ainda determina que o Governo deve arcar com o ônus de um tal Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, (PPCAAM), programa esse que só existe para proteger bandidos, assim como a também ridícula Comissão dos Direitos Humanos.
Casso um filho seu, ou de qualquer cidadão de bem, esteja, por exemplo, ameaçado de agressão ou de morte por colegas vândalos do colégio, de traficantes ou de qualquer outro bandido, experimente procurar por esse tal programa, PPCAAM, pra ver se você vai ser atendido.
Não vai mesmo, porque um programa desse só existe para defender bandidos, assim como o programa dos tais "direitos" humanos.
Infelizmente, gente, este país onde existe SALÁRIO BANDIDO, nos dá mais uma vez uma demonstração do quanto ele é ridículo, é estúpido e é vergonhoso e decepcionante para todos nós.
E ainda anda requerendo cadeira no Conselho de Segurança da ONU? Para agir com qual coerência?
No Brasil, ser bandido é um grande negócio.
Diante de mais este exemplo, chega-se à conclusão, mais uma vez, de que no Brasil é um grande negócio você ser ladrão, corrupto e assassino.
O Juiz Lalau roubou milhões de reais, ficou preso apenas por pouco tempo, com todas as mordomias numa "prisão", que de prisão não tem nada, voltou para casa, não foi obrigado a devolver o dinheiro que roubou e hoje ele e a sua família desfruta dos milhões.
Vários outros políticos também roubaram milhões, não foram presos, não foram obrigados a devolverem o que roubaram e hoje estão desfrutando dos roubos.
O José Roberto Arruda, o casso mais recente, está preso com todas as mordomias, com televisão, ar condicionado, conforto total, alimentação de primeira e até visitas à vontade, ninguém fala em qualquer decisão do governo ou da sem vergonha justiça no sentido de obrigá-lo a devolver o dinheiro, com certeza não vai demorar muito tempo na cadeia (ele sabe demais), vai ser solto logo e usufruir de uma vida milionária, debochando da nossa cara.
Qualquer jovem que tiver raiva ou ódio de alguém, por mais que seja por motivos bobos, por, tranquilamente, optar por assassinar a pessoa porque sabe que:
* Será considerado de menor e com ele não pegará nada.
* Terá proteção de vida do Programa de Proteção a Criança e ao Adolescente.
* Na prisão poderá queimar colchões e quebrar tudo, que nada pegará com ele e o governo ainda dará colchão novo para ele fazer novamente a mesma coisa.
* Se ficar com vontade de fazer sexo, terá direito à visita íntima, sem problema nenhum.
* Estará assegurado de que policiais e carcereiros não lhe maltratarão nem lhe cobrirão de porrada, porque a Comissão dos direitos humanos não deixará e até providenciará que os policiais vão para a cadeia.
* Terá várias refeições por dia, pagas pelo governo.
* Não precisará trabalhar.
* Não pagará impostos.
* Terá assistência médica sem precisar pagar plano de saúde.
* Terá o já conhecido SALÁRIO BANDIDO.
Leia a matéria abaixo e, se possível, sinta você o que está sentindo os pais do menino João Hélio, assim com inúmeros outros pais e familiares de outros jovens que também foram assassinados cruelmente por monstros, considerados "de menor" e pergunte e você mesmo: "Se o João Hélio fosse um filho meu, como eu estaria agora?".
É revoltante, gente, ver um país mergulhado na mais alta imoralidade, cada dia dando mais exemplo do quanto é um país sem vergonha.

Por:
Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas, Escritor, ator, profissional de televisão.
Criador da idéia do Partido Vergonha na Cara - www.partidovergonhanacara.com

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O que mais sofremos no mundo

Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar - lhes os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflição que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
* * *

Escolhas de uma vida

     A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
     Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços... Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
     Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!   
(Pedro Bial)

Estado de sujeição e estado de obrigação.


Sujeição é a obrigação de fazer, sujeitar-se a um direito potestativo. Onde uma das partes encontra-se na posição de poder, e outra, em estado de submissão.

Obrigação é o vínculo entre o sujeito ativo e passivo em sentido estrito, em virtude da qual uma pessoa fica adstrita a satisfazer uma prestação em proveito de outra.

RETÓRICA

É a técnica (ou a arte, como preferem alguns) de convencer o interlocutor através da oratória, ou outros meios de comunicação. Classicamente, o discurso no qual se aplica a retórica é verbal, mas há também — e com muita relevância — o discurso escrito e o discurso visual.
 
Em verdade, a oratória é um dos meios pelos quais se manifesta a retórica, mas não o único. Pois, certamente, pode-se afirmar que há retórica na música ("Para não dizer que não falei da Flores", de Geraldo Vandré: retórica musical contra a ditadura), na pintura (O quadro "Guernica", de Picasso: retórica contra o fascismo e a guerra) e, obviamente, na publicidade. Logo, a retórica, enquanto método de persuasão, pode se manifestar por todo e qualquer meio de comunicação.

SOFISMO

Em filosofia é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às suas próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda.

Obrigação com eficácia real

 É a que, sem perder seu caráter de direito a uma prestação, transmitem-se e são oponíveis a terceiro que adquira direito sobre determinado bem.  Certas obrigações resultantes de contratos alcançam, por força de lei, a dimensão de direito real.
Ex.: art. 27 da lei inquilinária.

Ônus Real

É a  obrigação que limita o uso e gozo da propriedade, constituindo gravames ou direitos oponíveis erga omines. O titular só poderá exercer o direito se suportar o ônus.

(Ex.: servidão – art.1382; renda constituída sobre os imóveis – art. 803 e 813. Este instituto está em desuso – o proprietário do imóvel obrigava-se a pagar prestações periódicas de sua soma determinada. Art. 754 do CC de 1916).