O desenho de uma cepa, com a uva, aparece no
frontispício de O Livro dos Espíritos, um clichê que reproduz o desenho
feito pelos próprios Espíritos, em Prolegómenos, prólogo por eles
assinado: Santo Agostinho, O Espírito de Verdade, Sócrates, Platão,
Fénelon, dentre outros que informaram .
“Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.”
“Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.”
Embora hajam algumas divergências de interpretação, tanto em relação as publicações originais em francês, como nas traduções para o português, este seria o significado mais próximo do desenho:
O corpo é a rama da videira, a alma ou espírito unido à matéria é a uva e o espírito é o líquido dentro da uva, seu suco. Através do trabalho, o ser humano transforma o suco em vinho, ou seja, a destila, retira sua quintessência, transforma o espírito em um espírito do mais alto grau, superior, evoluído.
A sua utilização na capa das obras da codificação básica não encerra em si nenhum misticismo, mas simplesmente um significado simbólico.
Cepa – “tronco da videira, donde brotam os sarmentos” (sarmento – vide: rebento da videira, braço ou vara da videira)
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